EDUCAÇÃO PARA INGLÊS VER
Navegando na net, encontrei essa sincera opinião e resolvi postá-la, fazendo das palavras de Juliana as minhas!!! Este tipo de problema minha querida colega, não é só você que passa e não é só o Rio de Janeiro que criam essas leis.Todos os estados criam leis absurdas porque os que AS CRIAM não está em uma escola e muito menos conhece o que se passa dentro de uma sala de aula.No dia 24 de março, A Câmara aprovou a proposta que obriga as escolas públicas de ensino básico a manter os alunos em suas instalações, mesmo em caso de falta de professor। O Projeto de Lei 2357/07, do deputado Ayrton Xerez (DEM-RJ), determina ainda que esses alunos deverão receber atividades complementares, organizadas de acordo com a faixa etária e a grade curricular de cada série।
Senhoras e senhores, diretamente do elenco que atua no grande espetáculo circense EDUCAÇÃO PARA INGLÊS VER, a declaração nada “irônica” de uma professora da rede pública do Rio de Janeiro: “Muito legal!”.
Se me permitem, caros colegas, emprego aqui o adjetivo “legal” nas duas acepções: 1.Conforme a lei, ou prescrito por ela; 2.Sentido figurado. Bacana, interessante. Agora, o paradoxo da realidade brasileira: nem tudo que está prescrito pela lei é bacana, interessante e funcional.
A começar pela carência de professores na rede pública. São recorrentes e inúmeras exonerações em função das péssimas condições de trabalho e parcos rendimentos. Os concursados são convocados, em parte, porque é preferível manter o “esquema” de dupla – agora também tripla – regência (no município) e GLP (no estado) a ter mais encargos financeiros que venham onerar os cofres públicos. Os professores, por motivos já citados, adoecem, padecem, enlouquecem, logo entram de licença.
Então, o que acontece nas escolas públicas, lugares bem distantes da realidade da Câmara dos deputados?
Os alunos – quando percebem o “buraco” na grade de horário – revoltam-se, já que, não raro, são obrigados a permanecer nas péssimas instalações das escolas por quatro horas e meia, mesmo que só tenham um professor para ministrar, muitas vezes, uma ou duas aulas no dia. Não há “servidores” disponíveis para aplicar as tais atividades complementares, organizadas de acordo com a faixa etária e a grade curricular de cada série. As pessoas que trabalham na escola não consegue dar conta de todos os alunos em tempo ocioso, até porque não há como um único inspetor passar os olhos e discernir quais alunos deveriam estar em aula e quais estariam de fato sem professor. ( no Rio de Janeiro ainda tem o Inspetor de alunos em meu estado MG não)
E nós, professores? Como ficamos? Ou findamos? Ou afundamos?
Passamos boa parte do tempo brigando para trabalhar; brigando para manter aluno dentro de sala; brigando para que os alunos não troquem socos e cadeiradas ou matem uns outros com ponta seca de compasso; brigando para não deixar que os alunos sem aula fiquem pelos corredores gritando e prejudicando os poucos interessados; brigando para não perder a voz e a vez; brigando para não perder a audição; brigando para não perder a razão.
Enfim, brigando para acender uma lâmpada de 10 w na escuridão do cenário educacional brasileiro ou para não acender a primeira vela do velório da Nação chamada Brasil.
(Juliana Izabeli Bulhões – Rio, 06 de abril de 2010)
NOSSA AMIGA PENSEI QUE VC NÃO VOLTARIA NUNCA MAIS, QUE SUSTO, MAS TAMBÉM ESTOU DECEPCIONADA COM A EDUCAÇÃO, PRINCIPALEMTNE COM OS GOVERNANTES, ABAFA O CASO PRECISANDO DE ALGO COTE COMIGO, POIS GOSTOU MUITO DE VIM NO SEU BLOG, OK
ResponderExcluirBEIJOS SHULY MARINA
MEU BLOG DA EJA = http://ejanasuavida.blogspot.com/
MEU BLOG ARTESANTO = http://shulymarina.blogspot.com/
Ailce boa noite, acabei de chagar da escola e preciso de uma ajuda sua se possivel é claro, quinta-feira entrarei em sala e irei entrgar pra todos os alunos o calendário escolar, vc podeir ame dar uma luz em uma aula que poderia dar usando o calendario? agradeço desde ja beijos SHULY
ResponderExcluirEntão a educação esta um caos?
ResponderExcluirVamos ajudar o aluno indo as aulas e o professor com melhores salarios.
Vamos reivindicar!
com carinho MOnica