sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



                                  MAGIA DO NATAL
                                                                                                      Ailce Costa
                                                                                                               http://ailce.blogspot.com/

                       Ultima semana para o natal. A fazenda estava toda iluminada. As árvores que circulam a casa da fazenda cheia luzes e enfeites. De fora a casa estava que era uma beleza não tinha mais onde enfeitar, as luzes piscavam que chegavam a cegar. Os enfeites da porta era tão bonito que dava vontade de tirá-lo e guardá-lo para não estragar.
                       Lá dentro estava Dona Mariquita já preparando os quitutes para a festa. O cheiro de assado e de cheiros verdes chegava aos nossos narizes ávidos por uma pequena parcela daqueles bolos, brigadeiros e tortas que Dona Mariquita já ia fazendo para esperar a família.
                       Eu como cão de guarda tinha que tomar conta da fazenda, enquanto meus amigos todos podiam ficar olhando pela janela como estava enfeitada a árvore de natal que Sr. Joaquim tinha trazido na manhã anterior para ser enfeitada. Mas mesmo curioso tinha que fazer minha ronda era minha responsabilidade. Depois que o Shailon chegasse da cidade gente revezava para ver como havia ficado. A patroinha havia levado ele com ela para fazer companhia nas compras.
                       Enquanto fazia minha ronda eu pensava o quanto era bonito o Natal, até nós bichos se empolgava com a festa.Os homens pensam que nós não entendemos a coisa ( puro engano) nós percebemos sim, os homens ficam mais amorosos, seus corações e enchem de amor para comemorar o nascimento de Jesus, notamos que todos ficam mais sensíveis e se mostram mais solidários para com os outros. Um dia Isabelle (a patroinha) me disse que isso se chama MAGIA DE NATAL. Ai fiquei pensando comigo, porque todos os dias não são natais, as pessoas se abraçando, se cumprimentado, desejando somente coisas boas aos outros.Assim não teríamos tantas pessoas infelizes e tristes durante o ano.Porque todas iriam ser solidárias e procurariam ajudar-se mutuamente pra a felicidade do outro.
                        Tomara que os homens aprenda a viver a MAGIA DO NATAL  o ano todo.Assim teremos um mundo melhor sem violências, sem brigas e sem sofrimento.Que possamos viver a alegria, o amor , a solidariedade, a caridade, a fraternidade todos os dias de nossas vidas.

1 - Quem conta a história                                                                                   FELIZ NATAL!!!                      :

a)     Dona Mariquita
b)     Sr.Joaquim
c)     Um cão de guarda
d)     Shailom

2- Quem fazia os quitutes da festa:

a)  Dona Mariquita
b)     Sr.Joaquim
c)     Um cão de guarda
d)     Shailom

3- De acordo com o cão a MAGIA DO NATAL é :

a)     Os enfeites de natal
b)     O amor,a sensibilidade e a solidariedade dos homens.        
c)     Os bolos,brigadeiros e tortas
d)      A árvore de natal.

Feliz Nata!!!!!

DESEJO A TODOS QUE TENHA UM FELIZ NATAL.UM PRÓXIMO ANO REPLETO DE REALIZAÇÕES.ESTE ANO DE 2012 FIQUEI MUITO A DESEJAR COM O BLOG ( TRABALHEI MUITO ) E ISSO É BOM. MAS SOBRA POUCO TEMPO PARA O BLOG. ESPERO QUE ESTE ANO QUE SE INICIA DÊ MAIS TEMPO PARA ESCREVER E POSTAR.BEIJOS A TODOS.

sábado, 6 de outubro de 2012

ATIVIDADES DE INGLÊS

exercicios
ingles6serie01

POESIAS EM INGLÊS



TEXTOS EM INGLÊS

MUITOS PROFESSORES DE INGLÊS ME PEDEM AJUDA EM TEXTOS E ATIVIDADES DE INGLÊS.NO QUE PUDER AJUDAR VOU POSTANTO.BEIJOS A TODOS.




domingo, 19 de agosto de 2012

TEXTOS - FOLCLORE



O PREÇO DO AMOR
Autor Desconhecido

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu: por cortar a grama do jardim: R$3,00; por limpar meu quarto esta semana: R$1,00; por ir ao supermercado em seu lugar: R$2,00; por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras: R$2,00; por tirar o lixo toda semana: R$1,00; por ter um boletim com boas notas: R$5,00; por limpar e varrer o quintal: R$2,00; TOTAL DA DÍVIDA: R$16,00.
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu: por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida: NADA; por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti: NADA; pelos problemas e pelos prantos que me causastes: NADA; pelo medo e pelas preocupações que me esperam: NADA; por comidas, roupas e brinquedos:  NADA; por limpar-te o nariz: NADA; CUSTO TOTAL DE MEU AMOR: NADA.
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse:

·         Eu te amo, mamãe!!!
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: “TOTALMENTE PAGO”.  

PRUDÊNCIA

A prudência é a virtude que faz prever e evitar situações de perigo. Ser prudente, portanto, é ser cauteloso, sensato, é evitar perigos de toda ordem, prevendo-os por meio da observação, análise e reflexão.
Uma pessoa prudente evita toda espécie de drogas, o alcoolismo, o cigarro, os vícios de maneira em geral, pois prevê o mal que eles fazem. Não se deixa levar pela curiosidade nem pela pressão dos amigos, age com sabedoria, pois vê além das aparências e procura o verdadeiro significado das coisas.



O CORVO E A ÁGUIA
Certo dia, uma águia faminta, num vôo certeiro, capturou sua presa no meio de um enorme rebanho.
Alça vôo veloz, levando preso, em suas garras, um carneiro.
Mais adiante, um corvo assistia a espetacular captura e já se colocara apostos para fazer o mesmo.
Lá do alto, escolhe a sua presa, o carneiro mais gordo. Imagina seu banquete e se atira sobre o pobre animal indefeso. Prende o animal com suas garras firmes e... para sua decepção, sua vontade era maior que sua força e ele não agüentou... o carneiro nem se mexeu!
Suas garras afiadas enroscaram-se na lã crespa e longa da vítima. Quanto mais o corvo se debatia, mais se prendia.
Quando o pastor notou o acontecido prendeu o invejoso numa gaiola e o levou para os seus filhos.

Moral: Seja prudente! Não dê o passo maior do que as pernas.

O LEÃO VELHO
Numa caverna abandonada morava um leão velho e fraco.
Com o passar os tempos, foi percebendo que se tornava cada vez mais difícil usar sua velha perspicácia de caçador; resolveu usar a astúcia, a arma dos sábios.
Esticou-se em sua caverna e fingiu estar doente. Ficava gemendo e aos poucos atraía os animais que passavam e que se aproximavam para ver o que estava acontecendo. Sempre que um deles chegava e perguntava como ele estava, fingia-se moribundo, à beira a morte. Ao se compadecer do agonizante leão, chegando bem perto, ele, num salto, prendia a presa e a devorava.
Certo dia, a raposa passou por ali e, ouvindo os gemidos do espertalhão, em vez de entrar ficou na entrada só olhando e sabendo dele:
- Como vai, Sr. Leão?
- Vou de mal a pior! Mal agüento o peso de minhas pálpebras... – resmungou o leão.
- Coitado! Espero que melhore – desejou a raposa.
Notando que a raposa não entrava, o leão implorou:
- Fique um pouco comigo! Não quero morrer sozinho. Não fique aí no sol, torrando seus miolos! Entre! Não vou atacar você, minha amiga... estou fraco demais, acredite! Sou só um pobre leão precisando de companhia.
- É mesmo, Sr. Leão? Engraçado... gostaria de crer no que fala, mas meus olhos me enganam e eles me mostram uma outra situação. Engraçado...
- O que foi? – resmungou o leão.
    - Vejo muitas pegadas de animais entrando em sua caverna, mas... mas nenhuma saindo!! Isto quer dizer que o destino deles não foi outro senão a morte! Eu vou sair daqui! Passe bem!!
E num piscar de olhos a raposa já estava longe dali!

Moral: A prudência não faz mal a ninguém.

O ASTRÔNOMO Esopo

Para observar a noite, as estrelas e seus mistérios, um astrônomo fazia seus passeios noturnos. Ficava horas e horas olhando o céu e apreciando a natureza, magnífica em seu conjunto, rica em seus detalhes. Certa vez, em uma de suas caminhadas noturnas, o homem ia tão distraído que caiu num poço.
Começou a gritar desesperado por socorro e chamou a atenção de um senhor que passava.
- Meu amigo! – gritou o senhor. – Você está bem? O que aconteceu?
- Olá! Que bom que o senhor está aí... – respondeu aliviado o astrônomo de dentro do buraco. – Estava distraído e nem vi o buraco!
- Meu bom amigo sei que olhar o céu é seu prazer, mas olhar o que tem debaixo dos pés é um dever!

Moral: Mantenha a cabeça nas nuvens, mas os pés no chão.

O GATO, O GALO E O RATINHO
Esopo

Conta a história que um ratinho vivia com sua mãe num buraco muito aconchegante.
O ratinho deu seu primeiro passeio sozinho e voltou entusiasmado, contando:
- Mãe, como o mundo é lindo! Cheio de coisas e bichos diferentes... Você não imagina o que eu vi agorinha!
- O que viu de tão diferente, meu querido? – disse a mãe.
- Na verdade, dois bichos me chamaram a atenção! Um era delicado, bonito, seu pelo macio parecia pintado à mão... e o rabo, então? Era maravilhoso o movimento que fazia... parecia ondas! Já o outro, mãe, era um ser monstruoso. Você nem faz idéia... com aqueles pedaços de carne crua balançando no alto da cabeça e abaixo do queixo, e quando mexia os lados do corpo soltava um grito assustador. Quando ouvi aquilo comecei a correr e só parei quando cheguei aqui. Que pena! Tudo isso bem na hora que eu ia bater um papo com o simpático do pelo macio.
- Ah, que sorte você teve, meu filho! – respondeu a mãe. – Esse seu ser monstruoso de grito assustador era um galo, uma ave inofensiva, mas o seu simpático de pelo macio era um gato que adora comer ratos, que num piscar de olhos o teria devorado!

Moral: As aparências enganam, portanto seja prudente.   

TEXTOS PARA PROVAS


O BURRO E O CACHORRINHO Esopo

Num pequeno sítio viviam um burro e um cachorrinho. O dono dos animais era um velhinho muito bom.
O cachorro tinha uma vida boa. Era muito bem cuidado, brincava com o dono, entrava em casa, subia no sofá e dormia no colo dele.
O burro também era muito bem cuidado. Tinha um estábulo espaçoso e confortável, era alimentado com feno e aveia, só que tinha muito serviço a fazer. Trabalhava no moinho, moendo trigo, e carregava as cargas pesadas do campo até o paiol. Trabalhava de sol a sol e, quando parava para pensar na vida que levava o cachorro, brincando e dormindo o dia todo, ficava chateado com o tanto de serviço que sobrava para ele.
Um dia, resolveu tomar uma atitude e pensou: “ Será que, se eu me comportar como aquele cachorro, meu dono vai me tratar melhor? Será que terei os mesmos privilégios que ele tem? Vou tentar! Talvez ele goste de me ver assim...”
Por vários dias o burro observou os passos do cachorro e ensaiou o que deveria fazer. Já sabia de cor do que o dono mais gostava. Estava pronto.
Na manhã seguinte, ao invés de ir para o trabalho como de costume, o burro saiu do estábulo e entrou saltitante na casa do dono, como fazia o cachorro. Só que com todo aquele tamanho as conseqüências foram inevitáveis: mesa tombada, pratos e talheres no chão, a louça quebrada e o dono num canto da sala muito assustado.
Quando viu o dono foi ao seu encontro alegremente, tentando pular no seu colo. mas achando que o patrão corria perigo, pegaram o chicote e bateram  nele até que, muito sem graça, ele fugiu e doi direto para o estábulo.
E do seu canto, todo dolorido das chicotadas que levou, ele pensou: “ Bem feito para mim! Fui imitar aquele cachorro e me dei mal! Por que não fiquei contente com o que sou e com o que tenho? Eu bem que mereci! “

Moral: Humildade é aceitar  a si próprio e ao outro.

A GRALHA VAIDOSA Esopo

Certa vez a floresta estava em polvorosa. Um comunicado de Júpiter avisava aos pássaros que pretendia escolher um rei para eles, e  marcou uma festa com data e hora para que todos os interessados comparecessem diante do seu trono; o mais bonito seria declarado rei.
Com intenção de vencer o concurso, a passarada foi tomar banho, alisar suas penas às margens de um riacho.
A gralha também estava interessada, mas tinha claro que nunca seria escolhida, pois usas penas não tinham atrativos nenhum.
“ Terei de dar um jeito nisso!” , pensou ela. Quando olhou para o chão, depois que os pássaros foram se aprontar, viu muitas penas caídas e teve uma idéia.
- Se eu  recolher as mais bonitas e prender em meu corpo, serei a mais encantadora da festa e serei escolhida.
E o dia da festa chegou. Todos se reuniram em torno do deus Júpiter para a tão esperada escolha. Júpiter exa
pássaro que se apresentou. Todos lindos e maravilhosos, mas a gralha estava exuberante e ela foi a escolhida para ser rei.
O deus já ia ler a proclamação quando o pavão, recolhendo o azul de suas penas, avançou no futuro rei e arrancou-lhe as penas falsas. Na mesma hora todas as aves fizeram o mesmo. Arrancaram suas penas falsas, deixando-a s]como sempre foi.

Moral: Seja você mesmo! Não queira ser o que não é.


TAPEÇARIA DE ARACNE
Lenda grega

Conta a história que Palas, a deusa da sabedoria, ensinava toda a arte da tecelagem a uma moça muito teimosa chamada Aracne.
Aracne atraia a atenção de todos os seres dos bosques e dos rios que vinham de longe para vê-la e para apreciar a sua arte.  Ninfas e Selfos vinham ser seu trabalho, apaixonados por seus movimentos suaves e pela magnífica obra de suas mãos. Magníficos eram os desenhos que Aracne bordava e os panos que seu tear tecia...
Seus trabalhos eram divinos e todos aclamavam  Palas, razão desta tão invejada perfeição.
Porém, a jovem Aracne não se conformava com os elogios que a Palas eram dirigidos, pois, segundo ela, o mérito era todo seu e não da deusa.
- Ninguém é melhor tecelã que eu! Nem Palas, nem ninguém! Se ela aceitasse competir comigo, ficaria tudo muito claro e não haveria mais dúvidas. Se eu perdesse, poderia dar-me o fim que quisesse.
Palas, com toda sua paciência e sabedoria, antes de aceitar o desafio, assumiu a forma de uma velhinha e foi ao encontro de Aracne.
- Minha menina! Você ainda é muito nova e tem muito a prender da vida! Mas deve aprender desde já a respeitar os mais velhos er reconhecer o poder dos deuses. Arrependa-se e peça perdão! Palas não o negará a você! – tentou argumentar a velhinha.
- Sua velha louca! Pensa que sou uma de suas netas? Pois se enganou. Eu sei muito bem me defender. Palas sabe da minha força e tem medo de mim...
No mesmo instante a velha transformou-se na deusa.
- Aqui estou, sua tola!
Todos os presentes abriram espaço para as duas, que num canto e noutro do salão teciam.
Belíssimas tapeçarias foram surgindo a cada tear.
Palas fazia suas peças com bordados que mostravam o destino os mortais que ousaram enfrentar os deuses um dia.
Aracne, por sua vez, mostrava com perfeição todos os crimes cometidos pelos deuses.
As duas obras depois de prontas estavam impecáveis.
Palas até procurou, mas não encontrou um defeito sequer no trabalho de Aracne; irada, Palas bateu com seu bastão na testa da moça.
Aracne, num momento de dor e desespero, passou uma linha no pescoço e tentou se enforcar, mas com pena da moça, Palas segurou o fio pendente no ar e gaguejou:
- Você é uma excelente tecelã, devo respeitar sua arte. Porém, é de mau caráter e orgulhosa demais... não permitirei que morra, mas de hoje em diante você e todos de sua geração viverão dessa forma, durante todo o tempo pendentes no ar.  
Antes de ir embora, a deusa ainda fez caírem os seus cabelos, sua cabeça e corpo encolherem, os dedos crescerem, transformando-a em uma aranha, que estava condenada a fabricar fios com per
A RAPOSA E O GATO
Irmãos Grimm

    Numa tarde quente e de céu claro, os raios de sol transpassavam os galhos das árvores e iluminavam um caminho que levava a um riacho cristalino.
    Um gato que passava por aquele caminho encontrou a raposa e pensou:
    “ Como  a raposa é elegante, inteligente, mais esperta que todos os animais do bosque”. E resolveu saldá-la:
- Como vai dona raposa? Como anda levando a vida e vencendo as dificuldades?
Mas a raposa, orgulhosa e cheia de vaidade, depois de fitar o gato por algum tempo, respondeu:
- Você não se enxerga, seu pirralho? Quem você pensa que é? Como se atreve a indagar sobre os meus dias, minha vida? Que artes domina?
- A da fuga – respondeu o gato humildemente.
- Como assim?
- Sei fugir muito bem quando estou sendo perseguido. Subo rapidamente em uma árvore qualquer.
- Pois isso é muito pouco! – disse a raposa. – Você precisa ter mil truques e um baú de idéias... Sua fragilidade me comove. Vamos! Siga-me! Vou ensinar-lhe a arte de escapar dos cachorros.
Justo naquele momento, ouviram o barulho dos cachorros de um caçador.
No mesmo instante e num pulo só, o gato saltou e subiu na árvore mais próxima e lá ficou escondido.
- Abra seu baú de idéias, seus truques, dona raposa!  gritava o gato.
Mas todos as esforços foram em vão. A raposa já havia sido presa, dominada pelos cachorros.
O gato, matuto, então disse:
- Ora, ora, dona raposa! Nem mesmo seu baú de idéias a salvou desse infortúnio. Se, como eu, subisse em árvores, assegurava sua vida.

Moral: A arrogância pode tornar-se sua grande inimiga!

JUSTIÇA

Justiça é a virtude que consiste em estar de acordo com o que é direito, com o que é justo; é o reconhecimento do mérito, da qualidade de alguém  ou de algo, é o poder de fazer valer o direito de cada um.
Agir com justiça significa agir de acordo com o direito, garantindo que cada um tenha aquilo que é seu.
Existem formas terríveis de injustiça que estão presentes em todo o planeta. São aquelas que impedem a sobrevivência digna do ser humano, como a fome, a violência ou a miséria, e aquelas causadas pelo preconceito, como no caso da discriminação racial ou por crenças religiosas. Quando somos preconceituosos impedimos que o outro exerça seus direitos, pois retiramos dele o princípio fundamental da igualdade.
Podemos perceber então que a justiça garante também a nossa liberdade, porém uma liberdade que deve ter como limite o direito do outro. Com nossas ações devemos assegurar os direitos de todos.

O CACHORRO E OS BOIS
Esopo

Era uma vez dois bois muito mansos que trabalhavam de sol a sol numa chácara.
Logo de manhãzinha eles saíam para o trabalho e só voltavam à tarde, cansados e famintos. Mas, para a alegria dos dois, sempre encontravam a manjedoura cheia de feno e um estábulo confortável para uma noite de descanso.
Certo dia, um cachorro estava dormindo na manjedoura quando os dois bois chegaram do trabalho.
Com o barulho no estábulo o cachorro acordou. Muito folgado, o cachorro começou a latir, não permitindo que os bois chegassem até a manjedoura. E começou a rosnar, a morder, a avançar nos bois, como se estivesse defendendo uma manjedoura cheia de ossos e carne que fossem só dele.
Os bois se entreolharam sem entender o que estava acontecendo e ficaram muito aborrecidos.
- O que deu nele? Ele nem gosta de feno! – comentou um deles.
- Sei lá! Só sei que nós gostamos e ele não nos deixa nem chegar perto. Que egoísta! – respondeu o outro.
Ao ouvir os latidos enlouquecidos daquele cachorro, o fazendeiro pegou uma vara e marmelo e a varadas expulsou o cão maluco do estábulo.  

Moral: A sua liberdade termina quando começa a do outro.

O CÃO E SUA SOMBRA Esopo

Um dia um cachorro roubou um pedaço de carne e resolveu comê-lo sozinho em sua casa, que ficava do outro lado do rio.
Com o pedaço de carne na boca, estava atravessando o rio quando viu o reflexo de sua sombra refletida na água.
“Nossa! Que belo filé! E suculento, com certeza!” pensou o cão que, na mesma hora, abocanhou o reflexo, pensando ser um outro cão de verdade, e que pudesse roubar-lhe o filé.
Porém, ao morder o reflexo, deixou o seu pedaço de carne cair e a correnteza tratou de levá-lo.
O cachorro até procurou, mas não o encontrou.

Moral: Quanto mais se quer, menos se tem.

VÊNUS E A GATA
Esopo

Era uma vez uma linda gata de olhos azuis que queria muito ser uma mulher.
Inconformada com o que era, olhava-se no espelho e imaginava-se bem vestida, com sapatos elegantes e perfumada como as mulheres que sempre via.
Para sua alegria, a dona da casa onde ela morava resolveu dar uma festa e convidou a todos para um grande baile.
Durante a festa, apaixonou-se por um belo rapaz que era convidado de sua dona.
Então, em seu borralho, pediu à deusa Vênus que a ajudasse, que fizesse com que ela virasse uma mulher, pois assim poderia conquistar o jovem da festa.
Vênus, que conhecia os desejos da gata e sabendo da paixão que sentia, ficou com pena da gata e a transformou numa linda jovem.
No instante que a viu, o rapaz se apaixonou por ela e algum tempo depois já estavam casados e felizes.
Certa vez, Vênus resolveu pôr à prova a mudança que tinha acontecido com a gata. Queria ver se havia mudado por dentro como por fora e para isso mandou um ratinho passear no quarto do casal.
Quando a jovem avistou o rato, saiu imediatamente correndo atrás dele para tentar agarrá-lo. Esquecida de que não era mais uma gata, deixou seu companheiro assustado e inconformado, principalmente porque ela parecia querer devorar o pobre camundongo...
A deusa, decepcionada, vendo toda aquela cena, entendeu que a modificação não havia se dado por completo e na mesma hora transformou-a de novo numa gata.

Moral: Transformar a aparência é fácil; difícil é mudar por dentro.   
feição e beleza para sempre.