domingo, 29 de maio de 2011

PARÓDIA - PRODUÇÃO DE TEXTO

Pra se pensar?????

Dilma suspende 'kit gay' após protesto da bancada evangélica


A presidente Dilma Rousseff determinou nesta terça-feira a suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia em planejamento no Ministério da Educação, e definiu que todo material do governo que se refira a "costumes" passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.
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Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Dilma considerou o material do MEC "inadequado" e o vídeo "impróprio para seu objetivo".
.A manifestação ocorreu na esteira de uma reunião de Carvalho com a bancada evangélica da Câmara. O grupo de parlamentares chegou a ameaçar o governo com obstrução da pauta no Congresso, colaborar com assinaturas para convocar o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) a se explicar sobre sua evolução patrimonial e propor uma CPI para investigar o MEC.
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Ontem, no plenário, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a pedir a demissão do ministro da Educação, Fernando Haddad. Na semana passada, o mesmo Garotinho, que é vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou que a bancada evangélica, composta por 74 deputados, não votaria "nada", nenhum projeto na Câmara, até que o governo recolhesse os vídeos anti-homofobia.
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Mesmo depois das declarações do Planalto, Gilberto Carvalho afirmou que não há "toma lá, dá cá" entre o governo e a bancada evangélica na questão do kit e da convocação de Palocci.
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O MEC nega que o kit e os vídeos que vazaram na internet tenham sido aprovados pelo ministério. Eles teriam sido produzidos por ONGs que prestam serviços à pasta e estariam em avaliação.
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Os deputados da bancada evangélica afirmam que os vídeos e a cartilha anti-homofobia "são um estímulo ao homossexualismo".
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"Mostramos ao ministro Gilberto Carvalho que é virulenta a maneira como o material está sendo aplicado", disse o ex-governador do Rio.
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No Twitter, secretária do MEC critica veto a 'kit anti-homofobia
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A decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender a distribuição de vídeos contra a homofobia a escolas públicas já gera críticas dentro do governo. 
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Há cerca de uma hora, ao comentar a decisão em seu Twitter, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, afirmou: "Tempo das trevas!".
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O post que ela comentava dizia: "Governo recua do kit anti-homofobia para poupar [Antonio] Palocci. Enquanto o patrimônio dele sobe, o do PT cai". A Folha revelou há 10 dias que o ministro da Casa Civil aumentou em 20 vezes seu patrimônio nos últimos quatro anos e adquiriu dois imóveis, por meio da empresa Projeto, no valor R$ 7,5 milhões.
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O ministro Fernando Haddad (Educação) está em viagem no Ceará e ainda não falou sobre o tema.
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Na semana passada, ele disse que ouviria parlamentares da bancada religiosa sobre os vídeos, mas defendeu a iniciativa do MEC de distribuir os vídeos.
."Nós continuaremos na nossa política de combate ao preconceito, combate a qualquer forma de preconceito --é bom frisar--, para que as pessoas tenham um ambiente acolhedor na escola pública e que lhes permita aprender, se desenvolver como cidadãos, sem nenhuma distinção de nenhuma natureza", afirmou ao programa "Bom Dia Ministro".
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Fonte: Diversidade Tucana
Fotos: encontradas aqui  e aqui

terça-feira, 24 de maio de 2011

TREINO ORTOGRÁFICO - SÍLABAS COMPLEXAS 2

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Filmes sugeridos para a EJA

FILMES INDICADOS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

“The Age of Stupid”Direção: Franny Armstrong (2008)
O filme mostra a retrospectiva de um homem que vive no ano 2055, após o ponto em que já não há retorno em relação ao aquecimento global ter passado. Ao rever documentários da nossa época (2007-2008), ele se pergunta por que fomos tão estúpidos a ponto de não tentar frear o processo de mudanças climáticas enquanto era tempo.

À margem da imagemDireção: Evaldo Mocarzel (2003)
Documentário sobre a sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo. Temas como exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura e religiosidade permeiam a narrativa e estimulam a discussão sobre essas comunidades marginalizadas e esquecidas em meio ao fluxo da cidade.

A Qualquer Preço (A Civil Action)
Direção: Steven Zaillian (1998)
O filme, baseado em história real, mostra o trabalho de um advogado na busca pela condenação judicial de uma empresa que causou a contaminação do rio que abastece uma cidade nos Estados Unidos.

Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, And Good Luck)
Direção: George Clooney (2005)
O filme conta a história de Edward R. Murrow (David Strathairn), um repórter que pretende desmascarar as falcatruas políticas do Senador norte-americano Joseph McCarthy na década de 50. Baseado em fatos reais.

Bye, Bye Brasil
Direção: Cacá Diegues (1979)
Tendo como pano de fundo a construção da rodovia Transamazônica, quando diversas mudanças passam a integrar a vida de comunidades da região, Bye, Bye Brasil retrata uma caravana de artistas mambembes que cruza a Amazônia até chegar a Brasília com seu entrono cercado de dilemas socioambientais.

Cidadão Kane (Citizen Kane)
Direção: Orson Welles (1941)
William Randolph Hearst, um poderoso magnata dos meios de comunicação dos EUA, serviu como inspiração para um dos filmes mais famosos de Orson Welles. A ascensão desse mito da imprensa americana passa pela total falta de ética e escrúpulos em relação aos demais atores sociais.

Cidade de Deus
Direção: Fernando Meirelles (2002)
Na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, um jovem pobre e negro descobre seu talento como fotógrafo e passa a registrar imagens de sua comunidade. É através de seu olhar que o filme mostra o dia-a-dia da favela, a violência e a falta de oportunidade.

A Corporação (The Corporation)
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar (2003)
A hegemonia de corporações, que cresceu com o passar dos anos, é o foco principal desse filme de 2003. A obra mostra como, na sociedade atual, a vida da população é diretamente influenciada pelas decisões dessas gigantes do mundo globalizado.

O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow)
Direção: Roland Emmerich (2004)
A discussão sobre as conseqüências das mudanças climáticas para o planeta e para a existência humana é o pano de fundo dessa ficção hollywoodiana. Além das conseqüências do aquecimento global, aborda a migração, já que no filme o norte dos EUA passa por uma nova era glacial e faz com que milhões de sobreviventes rumem para o sul.

Diamante de Sangue (Blood Diamond)
Direção: Edward Zwick (2006)
Em meio à guerra civil em Serra Leoa, Danny Archer, que contrabandeia os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas), encontra Solomon Vandy, um pescador separado da família em um dos ataques de um grupo rebelde que encontra um raro diamante rosa. Enquanto isso, a jornalista Maddy Bowen investiga os diamantes de sangue e seu comércio ilegal. Exibe cenas reais sobre a guerra.

Em Busca da Vida (Sanxia Haoren)
Direção: Jia Zhang-Ke (2006)
A construção da usina de Três Gargantas, na China, deixou suas sequelas para a população local. “Em busca da vida” mostra o retrato de algumas dessas pessoas afetadas pela polêmica construção, que resultou na inundação de cidades e transferência de moradores para outros locais.

Entre os muros da escola (Entre les murs / The Class)
Direção: Laurent Cantet (2009)
Uma escola em um bairro cheio de conflitos e diferenças culturais acentuadas na França contemporânea: esse é o local onde François e outros professores passam a dar aula. Apesar da determinação de oferecer conhecimento aos alunos, alguns jovens podem minar todo esse entusiasmo.

Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich)Direção: Steven Soderbergh (2000)
Uma empresa do setor de energia contamina a água fornecida à uma cidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Erin Brockovich não se intimida e luta pela condenação judicial da gigante da costa oeste. Baseado em uma história real.

Extermínio (28 Days Later)
Direção: Danny Boyle (2002)
Um grupo de ativistas invade um laboratório de pesquisas com macacos e encontra chimpanzés presos. Ao perceberam que os animais estavam sendo violentados, os ativistas decidem libertá-los. Soltos, os macacos passam a atacar todos à sua volta de forma violenta.

Filhos da esperança (Children of Men)
Direção: Alfonso Cuarón (2006)
Durante uma crise de infertilidade da raça humana, o mais novo cidadão do planeta falece aos 18 anos e a humanidade enfrenta a possibilidade de extinção. A ficção mostra a história de Theo (Clive Owen), um sobrevivente e ex-ativista que é forçado a enfrentar seus próprios medos para tentar evitar o fim da humanidade.

O Futuro da Comida
Direção: Deborah Koons (2004)
O documentário faz uma investigação sobre a verdade por trás dos alimentos geneticamente modificados (transgênicos) que têm preenchido cada vez mais os mercados americanos na última década.

A História das Coisas (The Story of Stuff)Direção: Annie Leonard (2007)
Disponível no site
http://www.storyofstuff.com e também no YouTube com legendas em português, o documentário de linguagem simples e direta mostra o ciclo de vida dos produtos que consumimos, desde de sua matéria-prima até o descarte final.

Pausa Protocolada

Pausa protocolada

Uma atividade muito usada por professores e que envolve a produção de inferências é a leitura protocolada ou pausa protocolada. O professor lê uma parte da estória e faz várias perguntas aos alunos para que eles façam previsões sobre o que vai acontecer. Para fazer isso o aluno tem que ter entendido o que foi lido, e fazer projeções a respeito do que pode vir a acontecer. À medida que se avança no texto, mais informações devem ser lembradas e levadas em consideração, o aluno deve, então, fazer previsões e checar a compatibilidade dessas previsões com o que já é sabido do texto. Essa é uma tarefa interessante porque trabalha com relações de causa / conseqüência.

Neste tipo de atividade existem algumas perguntas que o professor não deve deixar de fazer para os alunos. Entre elas podemos citar: ‘com base em quê você está fazendo essa previsão?’ e ‘que dicas do texto você está usando?’. Essas perguntas ajudam os alunos a tornar mais consciente o processo de interpretação de texto.

A pausa protocolada pode ser feita com qualquer tipo de texto - narrativas, cartas, relatórios, receita de bolo, etc. - e através dela pode-se trabalhar tanto a produção de inferências em relação ao significado do que vai ser dito (ex.: agora o mocinho vai correr atrás dos ladrões e vai lutar com eles) mas também para mostrar aos alunos que os textos são construídos dentro de uma estrutura previsível porque padronizada, isto é, cada tipo de texto segue um padrão estrutural previamente determinado (ex.: receita: primeiro vêm os ingredientes depois o modo de fazer e por fim o rendimento em porções). É interessante mostrar aos alunos que essa estrutura existe e pode ser usada para criar expectativas do que se espera encontrar em cada parte do texto. A consciência dessa estrutura tende a refletir positivamente nos alunos tanto no momento em que eles estiverem lendo quanto durante sua produção de texto.

Piadas e textos fantásticos podem ser explorados de forma muito interessante na pausa protocolada, pois rompem com o esperado. Para criar o inusitado muitas vezes é preciso passar antes pelo previsível e depois fazer a inversão, sendo assim o trabalho do aluno é dobrado, porém mais instigante e desafiador.

Modelo de plano de aula utilizando a Pausa Protocolada

TÉCNICA DE LEITURA:
PAUSA PROTOCOLADA

1ª Parte:
O título: OUSADIA

Perguntas tipo I:
- O que é ousadia?
- O que significa a palavra ousadia?
- Dê um sinônimo para o termo ousadia.

Perguntas tipo II:
- Sobre o que o texto vai falar?
- Invente uma possível história para esse título.

Perguntas tipo III :
- Você é uma pessoa ousada?
- O que é uma pessoas ousada para você?

2ª Parte

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
- A sua passagem já está paga, disse o motorista.
- Paga por quem?
- Esse cavalheiro aí.


Perguntas tipo I:
- Quem ia no ônibus?
- O que aconteceu quando ela foi descer?
- Quem recebeu a passagem?
- Quem pagou a passagem para a moça?

Perguntas tipo II:
- Por que a contrariedade se anunciou?
- Quem era o cavalheiro?
- O que vai acontecer agora?

3ª Parte

E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba minha passagem.


Perguntas tipo I:
- Quem pagou a passagem?
- A moça gostou ou não? Por quê?

Perguntas tipo II:
- Por que a moça acha que o mulato é um “sujeito atrevido”?
- Por que ele pagou a passagem para ela?
- Como é que a estória vai continuar?
- O motorista irá aceitar o dinheiro da moça?

4ª Parte

O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.


Perguntas tipo I:
- O motorista aceitou o dinheiro da moça? Por quê?
- Como foi que a moça saltou do ônibus?
- O moço a seguia? De que forma?

Perguntas tipo II:
- O que é “fuzilando de indignação?
- Por que ela foi seguindo sem olhar para ele?
- Para que o moço a seguia?
- O que vai acontecer agora?

Perguntas tipo III
- O motorista fez bem em aceitar o dinheiro da moça? Por quê?

5ª Parte

Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento , que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!


Perguntas tipo I:
- Para onde foi a moça?
- O mulato continuava seguindo-a?
- Ela o viu?
- Ela conseguiu entrar no edifício onde morava?

Perguntas tipo II:
- Ela vai entrar em seu apartamento? Onde é o térreo?
- Quem abrirá a porta?

6ª Parte

A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala,contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura.
- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais , ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!


Perguntas tipo I:
- Quem abriu a porta?
- Como a moça entrou em casa?
- A quem ele contou a estória?
- Como ela contou o que tinha acontecido a ela?
- Como os pais ficaram?

Perguntas tipo II:
- Por que o moço a seguiu?
- Por que ela o chamou de “sem-vergonha” ?
- O que os pais vão fazer?
- Qual o significado da palavra “ousadia” nesse contexto?

Perguntas tipo III:
- O que o rapaz fez para ser chamado de “sem-vergonha”?
- Você concorda ou não com a moça ao considerar uma ousadia o comportamento do rapaz?

7ª Parte

Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas senhora, como é que pode! É o Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.


Perguntas tipo I:
- Qual era o nome do mulato bem vestido?
- Quem o conhecia?

Perguntas tipo II:
- Quem era o Marcelo?

8ª Parte

- Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.


Perguntas tipo I:
- Quem era o Marcelo?
- Como a moça se sentiu?
- Qual a reação da moça?

Perguntas tipo II:
- Por que a moça só faltou morrer de vergonha?
- O Marcelo irá desculpá-la? Por quê?

Perguntas tipo III:
- Se você fosse o Marcelo você a desculparia? Por quê?

- Como é que você acha que o Marcelo estava se sentindo?

9ª Parte

No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
- A senhora é que me desculpe , foi muita ousadia...

(F.S.)

Perguntas tipo I:
- O Marcelo a desculpou?
- Qual o sentido da palavra ousadia?

Perguntas tipo II:
- Por que a moça não reconheceu Marcelo?
- Que outro título você daria à estória?

Perguntas tipo III:
- O Marcelo devia ou não ter pagado a passagem da moça? Por quê?

Para que não se perca a visão global do texto, aqui está ele sem cortes.
Fonte:
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PROJETO ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL


A PESQUISA PSICOLINGÜÍSTICA NA SALA DE AULA
Carla Viana Coscarelli
Faculdade de Letras, UFMG

PARLENDA

Parlenda - 1º ano

Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, no fim do mês;
Sete, oito, comer biscoito.
Nove, dez, comer pastéis.

Atividades sugeridas

Leitura compartilhada

Leia com os alunos a parlenda várias vezes, até perceber que decoraram o texto.

Texto coletivo

Escrever o texto da parlenda na lousa ou em papel kraft, à medida que os alunos forem ditando e antecipando a escrita das palavras.
Deixar o texto escrito na lousa ou em papel kraft, pendurado no varal, ou fixado no mural da classe por alguns dias.
Distribuir para cada aluno uma cópia do texto da parlenda escrita no papel sulfite, na forma impressa. Pedir a eles que façam uma cópia com letra de mão e também uma linda ilustração.
Observar os alunos individualmente, para perceber se todos conseguem pronunciar corretamente todas as palavras do texto. Se for o caso, reforçar com cada um deles a articulação das palavras. Observar a pronúncia dos “erres” intercalados, dos “erres” e “esses” no final das palavras.

Lista de palavras / texto coletivo

Escrever na lousa, com a ajuda dos alunos, uma lista dos nomes dos alimentos que aparecem no texto. Treinar com eles a escrita e a leitura dessas palavras, pedindo que as copiem no caderno e façam ao lado da palavra um pequeno desenho para ilustrar cada uma delas.

Elaborar na lousa, com a ajuda dos alunos, uma lista dos numerais de um a dez.
Pedir que copiem no caderno a escrita do numeral com o valor correspondente ao
lado da palavra.

Fonte: Assessoria Pedagógica Eu Gosto

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR DIVERSAS PARLENDAS

Piadas


As atividades abaixo foram retiradas do quarto encontro do Projeto 77 Escolas, e está disponibilizado em: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EnsFundMedio/CicloII/AprenderPadroes/Aprender_Padroes_Lingua_Escrita_Modo_Reflexivo_Parte_I_Prof.pdf

Texto 4 Piadas

Pontuando a piada para ler melhor

Nesta lição, você vai aprender a ler e interpretar piada e usar sinal de pontuação.
Ri melhor quem ri junto
Você conhece aquela piada do Juquinha? Confira:

Um dia, a mãe de Juquinha estava se arrumando pra sair. O menino chegou e disse:
— Manhê, por que você se pinta tanto?
— Pra ficar bonita, Juquinha.
— Então, por que não fica?
E o Juquinha continuou aprontando...

A visita está saindo. A mãe pergunta ao filho, que está por perto:
— E o que é que a gente diz quando a visita vai embora?
— Graças a Deus!

Quer mais? Que tal preparar uma piada pra contar para a classe?

Atividade 02
Preparando para contar uma boa
Com um colega, ensaie a leitura de uma piada que sua professora vai sortear. Mantenha segredo. Não conte antes da hora para não quebrar a surpresa, porque piada boa tem que ser nova, certo? Ao ler, observe a pontuação ao final de cada frase para dar a entonação certa.

Material para o professor:
Faça uma cópia das piadas abaixo. Depois corte cada célula deixe que cada dupla sorteie uma para ler ou contar para os colegas.


PIADAS
— Você tem aí quinhentos mangos pra me emprestar?
— Não.
— E em casa?
— Tudo bem, obrigado. (1)
— Desculpe, querida, mas eu tenho a impressão de que você quer casar comigo só porque eu herdei uma fortuna do meu tio.
— Imagine, meu bem! Eu me casaria com você mesmo que tivesse herdado a fortuna de outro parente qualquer! (1)
Diálogo de duas crianças:
— Eu nasci nessa casa.
— Eu nasci no hospital.
— Por quê? Você estava doente? (1)
Chega o menino curioso pra perto do pai, visitando um pomar:
— Pai, que fruta é essa?
— São ameixas-pretas, meu filho.
— Pretas como, meu pai, se elas são brancas?
— Ah, meu filho, elas estão brancas porque ainda são verdes.(1)
Careca: Me dá um vidro de loção pra crescer cabelo.
Caixeiro: Grande ou pequeno?
Careca: Pequeno, que eu não gosto de cabelo muito comprido. (2)
Gago: o... a...ca...ca...valheiro...po...poderia... me... me... infor...informar... on...on...onde é... que... tem... por a...por aqui... u...u...uma esco...escola... pra... ga...gagos?
Cavalheiro: Para que o senhor quer escola se já está gaguejando tão bem? (2)
Amigo: Posso lhe dizer uma coisa no ouvido?
Outro: Diga.
Amigo: Como é que você teve coragem de casar com uma mulher careca, desdentada e tão feia?
Outro: Não precisa falar baixo. Ela é surda também. (2)
Diálogo no hospício:
Guarda: Que é que você está fazendo aí?
Doido: Escrevendo uma carta.
Guarda: Pra quem?
Doido: Pra mim mesmo.
Guarda: E o que é que diz a carta?
Doido: Não sei, ainda não recebi! (2)
Ela: Como o senhor é diferente do que eu imaginava!
Poeta famoso: Pensava, naturalmente, que eu era gordo, baixinho e feio?
Ela: Ao contrário! Imaginava que o senhor era esbelto, alto e bonito! (2)
A professora mandou o Joãozinho escrever 50 vezes a palavra “coube”, pois o garoto insistia em dizer “cabeu”.
Alguns minutos depois, o Joãozinho entregou uma folha cheia de “coubes”:
Espere aí. Você escreveu apenas 48 vezes, por quê?
Ah, fessora, é que num cabeu... (3)
A professora pergunta pro Joãozinho:
Joãozinho, seu eu te der dez laranjas e depois te dar mais dez laranjas, você fica com... com...
CONTENTE! (3)
O Joãozinho apanhou da vizinha e sua mãe foi tirar satisfação:
Por que a senhora bateu no meu filho?
É porque ele me chamou de gorda!
E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele? (3)
A mulher comenta com o marido:
— Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu
  na cabeça da mamãe...
— Maldito relógio. Sempre atrasado... (4)
Um baiano deitado na rede pergunta pro amigo:
— Meu rei... tem aí remédio pra picada de cobra?
— Tem não, meu lindo. Por que, você foi picado?
— Não, mas tem uma cobra vindo na minha direção. (4)
O empregado diz ao patrão que está chegando da rua:
— Está chegando da feira, seu velho imbecil, otário e idiota?
— Não! Eu estou voltando do médico que me curou da surdez! (5)
O sujeito vai pedir aumento pro chefe:
— Acho melhor o senhor me promover! Tem muitas empresas me procurando...
— É mesmo? - pergunta o chefe, irônico - Quais são essas empresas?
— A empresa de eletricidade, a empresa de saneamento, a empresa de telefone e as maiores empresas de cobrança do país! (5)
Joãozinho observa atentamente o padre, enquanto este conserta a cerca do jardim da igreja. Notando o interesse do garoto, o padre pergunta:
Você quer aprender como se conserta uma cerca, não é, meu filho?
Não, padre! Só tô curioso pra saber o que um padre fala quando dá uma martelada no dedo! (5)
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente... Um deles diz:
Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50?
Volto lá para buscá-la... (6)
Doutor, como eu faço para emagrecer?
Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda.
Quantas vezes, doutor?
Todas as vezes que lhe oferecerem comida. (6)

O Joãozinho vai com sua irmã visitar a avó:
— Vovó, como é que as crianças nascem?
— Bem, as cegonhas trazem as criancinhas no bico, meus netinhos.
Joãozinho cochicha para a sua irmã:
— E aí, o que é que você acha? Contamos a verdade para ela? (7)
(1) POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises lingüísticas de piadas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1998.
(2) NUNES, Max. Uma pulga na camisola: o máximo de Max Nunes. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.


O empregado diz ao patrão que está chegando da rua:
— Está chegando da feira, seu velho imbecil, otário e idiota?
— Não! Eu estou voltando do médico que me curou da surdez! (5)
O sujeito vai pedir aumento pro chefe:
— Acho melhor o senhor me promover! Tem muitas empresas me procurando...
— É mesmo? - pergunta o chefe, irônico - Quais são essas empresas?
— A empresa de eletricidade, a empresa de saneamento, a empresa de telefone e as maiores empresas de cobrança do país! (5)
Joãozinho observa atentamente o padre, enquanto este conserta a cerca do jardim da igreja. Notando o interesse do garoto, o padre pergunta:
Você quer aprender como se conserta uma cerca, não é, meu filho?
Não, padre! Só tô curioso pra saber o que um padre fala quando dá uma martelada no dedo! (5)
Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente... Um deles diz:
Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50?
Volto lá para buscá-la... (6)
Doutor, como eu faço para emagrecer?
Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda.
Quantas vezes, doutor?
Todas as vezes que lhe oferecerem comida. (6)

O Joãozinho vai com sua irmã visitar a avó:
— Vovó, como é que as crianças nascem?
— Bem, as cegonhas trazem as criancinhas no bico, meus netinhos.
Joãozinho cochicha para a sua irmã:
— E aí, o que é que você acha? Contamos a verdade para ela? (7)
(1) POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises lingüísticas de piadas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1998.
(2) NUNES, Max. Uma pulga na camisola: o máximo de Max Nunes. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.


Dica para o professor:

A piada é um gênero textual que opera fortemente com estereótipos e aborda temas proibidos ou “politicamente incorretos”, evitados nos círculos sociais mais bem comportados e polidos. Entretanto, exatamente por esse seu caráter marginal, a piada é muito popular e cultivada universalmente. Como são textos curtos, apresentam muito diálogo e exploram jogos de linguagem, aprofundam a leitura dos estudantes e aguçam seu espírito crítico e sua percepção das estratégias lingüísticas para produção de sentidos. O professor deve estar atento e manter a atividade nos limites do possível na escola, evitando abrir a proposta para que os estudantes tragam para a sala de aula piadas inadequadas ao ambiente e aos propósitos e, com essa atitude, criem situações constrangedoras para os colegas e o professor. 

Hora da risada!
Agora é sua vez de ler para os colegas a piada que lhe coube e de ouvir a dos colegas. Divirta-se!


Dica para o professor:
Um dos objetivos da atividade é envolver os alunos na leitura desse gênero textual para criar repertório e para que tenham oportunidade de apreciar algumas características das piadas. 
É também objetivo exercitar a leitura compreensiva e, posteriormente, a expressão oral do texto humorístico. Para essa aprendizagem, é importante que os alunos observem a importância da pontuação, tanto para a compreensão do texto como para orientar a oralização. Os estudantes devem procurar a entonação adequada para produzir o efeito de humor desejado.
As piadas tradicionalmente são contadas, mas é bastante comum e freqüente encontrarmos sua reprodução em meio gráfico e elas acabam também sendo objeto de leitura. Por isso, vamos centrar nossa atenção no exercício de leitura em voz alta do texto escrito: uma boa oralização é etapa posterior da leitura silenciosa e da compreensão do texto. Assim, é importante o professor acompanhar o ensaio de oralização das duplas para ajudar a resolver possíveis problemas de compreensão das piadas.

A pontuação e o sentido
Quem digitou o texto abaixo se esqueceu de colocar alguns sinais de pontuação. Veja se você descobre qual o sinal mais adequado para preencher as lacunas.
A pontuação que você escolher pode permitir diferentes interpretações da fala de cada personagem. Use interrogação (?), exclamação (!) , reticências (...) ou ponto final (.) e tome sua decisão. Vamos lá?

Dica para o professor:
Uma boa estratégia para o desenvolvimento dessa atividade é propô-la como atividade em duplas. Desse modo, os alunos podem confrontar suas hipóteses e refletir antes de concluir a resposta. Durante a correção do exercício, o professor não deve dar a resposta correta imediatamente, mas criar oportunidade para que as duplas apresentem suas soluções para, a partir das respostas dadas, discutir com os estudantes, levando-os a pensar nas alternativas possíveis de pontuação para cada caso.

Piada para pontuar:
A dona de casa falando com o açougueiro:
— Quanto está o quilo da carne de segunda___
— Quatro e oitenta e cinco___
— Credo, que roubo___  O senhor não tem coração___
— Tenho sim, dona___  Tá quatro e cinqüenta___

Dica para o professor:
Observe que o sinal de pontuação nem sempre representa a única alternativa para o enunciado que se está pontuando. No caso da resposta do açougueiro, “Quatro e oitenta e cinco”, a pontuação final pode ser ponto ou exclamação. Essa escolha é uma opção estilística do autor. É importante discutir com os alunos as nuances de sentido que cada escolha implica e ressaltar que qualquer alternativa é correta. O mesmo ocorre em “Credo, que roubo”, que, ao final, além da exclamação, pode receber reticências e ponto. Em “O senhor não tem coração” fica também evidente a mudança de sentido se o aluno optar por ponto, interrogação ou exclamação. É interessante que o estudante perceba a função do sinal de pontuação para a compreensão do texto.

Versão original da piada selecionada

A dona de casa falando com o açougueiro:
Quanto está o quilo da carne de segunda?
Quatro e oitenta e cinco!
Credo, que roubo! O senhor não tem coração?
Tenho sim, dona! Tá quatro e cinqüenta!




Texto Recortado

Texto fatiado ou Texto em tiras

Objetivos:Memorização de texto estável;
Leitura de texto e palavras.

Indicação: Utilizar após leitura do texto
Desenvolvimento:
Uma boa estratégia para memorizar a estrutura textual é recortar o texto em tiras e pedir para que as crianças em grupo ou individualmente montem o texto que está fora de ordem:

Não esqueça que o texto fonte (o texto original) deve estar preso em lugar visível para servir de fonte de consulta, sempre que as crianças precisarem.



ATIVIDADES PARA NÍVEIS DE ESCRITA

Nível Pré-Silábico
- Estar imersa em um ambiente rico em materiais (tanto na variedade dos suportes gráficos quanto na diversidade dos gêneros dos textos), sendo espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita;
- tomar contato com todas as letras, palavras e textos simultaneamente;
- ouvir, contar e escrever histórias;
- memorizar globalmente as palavras significativas (seu nome, nome dos colegas, professora, pais, etc.);
- analisar a constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, letras que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras, letras que podem ocupar outras posições nas palavras;
- Observar os aspectos sonoros através das iniciais das palavras significativas;
- analisar a distribuição espacial e a orientação da frase.
-atividades permanentes:
Cantar parlenda suco gelado apresentando e recitando as letras do alfabeto.
Formar nome próprio e dos amigos com letras móveis
Ler a chamada
-Associar palavras e objetos;
-Memorizar palavras globalmente;
-Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
-Distinguir letras e números;
-Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras --significativas;
-Relacionar discurso oral e texto escrito;
-Distinguir imagem de escrita;
-Observar a orientação espacial dos textos;
-Produzir textos pré-silabicamente;
-Ouvir e compreender histórias;
-Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.

SILÁBICO COM E SEM VALOR SONORO
Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
Cruzadinhas com banco para os alunos no nível silábico sem valor. Para os alunos silábicos com valor poderá ter ou não o banco de palavras, de acordo com as necessidades e os objetivos.
Caça palavras
Listas (leitura e escrita) sempre no mesmo campo semântico
Escrever textos que se sabe de memória
Produzir diferentes tipos de textos silabicamente
Leitura de ajuste
Textos lacunados
Nomear seres e objetos (sempre no mesmo campo semântico)

SILÁBICO ALFABÉTICO E ALFABÉTICO
-Compor palavras com sílabas;
-Decompor palavras em suas sílabas;
-Produzir diferentes tipos de textos alfabeticamente;
-Ler e compreender diferentes topos de textos;
-Completar palavras com as sílabas que faltam;
-Completar frases;
-Ampliar frases;
-Observar a segmentação entre as palavras no texto;
-Observar os sinais de pontuação;
-Ouvir, compreender e reproduzir oralmente e por escrito diferentes tipos de histórias;
-Textos lacunados;
-Construir frases com palavras dadas.
-Nomear seres e objetos;
-Leitura e escrita de listas;
-Cruzadinhas sem banco de palavras;
-Caça palavras;
-Escrever textos que se sabe de memória;
-Organizar palavras, frases e textos;
-Criar novas versões para histórias conhecidas;

quarta-feira, 4 de maio de 2011

DEZENAS E UNIDADES

Atividades


1 – Complete a tabela seguindo o exemplo resolvido.



2 – Continue completando:



1 dezena ou 10 unidades


2 dezenas ou ____ unidades



3 dezenas ou ______________



4 dezenas ou ______________



5 dezenas ou _______________



6 dezenas ou _______________



7 _______________ ou ________________




________________ ou 80 unidades



9 dezenas ou ______ unidades
 

REDAÇÃO

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PRODUÇÃO DE TEXTO

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