quarta-feira, 30 de setembro de 2009

COMO MONTAR UM PROJETO EDUCACIONAL

Como elaborar um Projeto Pedagógico
1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor, um processo de construção de cooperação.
2. Tema do Projeto definido por: alunos, professores e comunidade. explorar uma questão; definir os problemas; soluções.
3. Trabalhar em grupos enriquece o trabalho: Contribuição criativa; troca de idéias e discussões. (por isso professores, área pedagógica e escola tem que estar juntos )
4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento: quais são as áreas que irão participar,quais professores, quais turmas,qual supervisor que irá acompanhar,etc.). Avaliação
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar. Estimular
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
5. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
6. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito; - Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.


Verbos adequados à formulação de objetivos

IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO COMPARAÇÃO
Identificar Descrever Comparar
Reconhecer Caracterizar Diferenciar
Denominar Expor Contrastar
Apontar Narrar Relacionar
Indicar Traçar Confrontar
Designar Contar Igualar
Intitular Listar Discernir
Mostrar Relatar Separar
Rotular Imitar Nivelar
Assinalar Apresentar Discriminar
Mencionar Enumerar Ligar
Evocar Excluir/incluir
Determinar Traçar
Refletir/citar

CLASSIFICAÇÃO CONCLUSÃO APLICAÇÃO
Classificar Concluir Aplicar
Escolher Deduzir Empregar
Ordenar Decidir Utilizar
Numerar Justificar Construir
Separar Resumir Praticar
Selecionar Criticar/julgar Efetuar
Distinguir Analisar Executar
Agrupar/reagrupar Apreciar Efetivar
Categorizar Examinar Criar
Colecionar Conceituar Elaborar
Dividir Definir Confeccionar
Subdividir Generalizar Explicar
Qualificar Inventar

Observação: Todo o projeto feito na escola tem que haver disponibilidade dos professores, supervisão e direção. Quando há ajuda coletiva, tudo sai conforme planejado. Na educação tem que haver vontade e dedicação por parte de todos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

COMEMORAÇÃO


Posted by Picasa


ESTOU MUITO FELIZ POR TER PASSADO DAS DEZ MIL LEITURAS DO MEU BLOG.SÓ TENHO QUE AGRADECER A TODOS QUE FIZERAM DE MEU BLOG,ACESSO A PESQUISA E USO.ELE SÓ EXISTE PORQUE EXISTEM VOCÊS.ESSA ROSA OFEREÇO A CADA USUÁRIO E LEITOR DO MEU BLOG.A TODOS O MEU MUITO OBRIGADA.



DIA 24/11/09 --- PASSEI DAS 15 MIL LEITURAS DO BLOG ---- ESTOU MUITO FELIZ.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DESABAFO DE UM PROFESSOR DO EJA

ATÉ QUE ENFIM!!!!! POSSO DIZER COM TODA FRANQUEZA,NUNCA VI UM ENSINO TÃO DEIXADO DE LADO COMO O EJA.NUNCA SENTI POR PARTE DAS GRANDES ESFERAS UM DESEJO VERDADEIRO DE OLHAR PARA OS JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS.PERCEBO A PRÓPRIA ESCOLA SEM MOTIVAÇÃO.SINTO QUE NINGUÉM VÊ A NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA QUE TRABALHE PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DESTE PÚBLICO.TEMOS MATRIZES DE REFÊRENCIA PARA TODA A ESFERA DA EDUCAÇÃO; E ATÉ HOJE NÃO ENCONTREI NADA QUE SE REFERE AO EJA.PROCURO SEGUIR A DOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.MAS CLARO QUE PRECISAMOS DE UMA POLÍTICA EDUCACIONAL DIRIGIDA A ESTE PÚBLICO.PORQUE ELES TEM OUTRO TIPO DE APRENDIZAGEM.OUTRA FORMA DE ENSINO.OUTRA MANEIRA DE SE TRABALHAR.COM ESTE DEBATE QUE ACONTECERÁ EM BELÉM,QUEM SABE A UNESCO,JUNTAMENTE COM NOSSO PRESIDENTE,ENTRE OUTROS QUE VÃO PARTICIPAR ,COMECE A LEVAR COM SERIEDADE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL.
PROFESSORA AILCE COSTA

UNESCO E O EJA

Unesco debaterá em Belém a alfabetização de adultos


Oitenta ministros de diferentes países do mundo vão debater, em companhia de alguns presidentes, inclusive Luiz Inácio Lula da Silva, no início de dezembro, em Belém, no Pará, a situação em que se encontram as sociedades na questão da alfabetização de adultos.

Este, ao lado da qualidade dos cursos de pedagogia para formar os professores da educação básica, é um dos maiores desafios da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para este ano e a instituição começa a enfrentá-los.

A Unesco quer vencer a eterna polêmica sobre se vale a pena ou não investir em educação de adultos. Para Vincent Defourny, representante da Unesco no Brasil, esta é uma questão superada. Claro que vale, e os estudos sobre retorno de investimento estão aí para comprovar o acerto destas opções políticas.

A situação do Brasil nas questões com as quais a Unesco se preocupa no momento não é boa. Da meta de alfabetizar 10 milhões de adultos, fixada em 2003, o país conseguiu apenas 1,5 milhão. Hoje, são 12,5% de analfabetos, taxa que já foi de 10%, quando se considerava erradicado o analfabetismo pelos parâmetros internacionais. Em números absolutos, são 14 milhões de analfabetos.

A informação que a Unesco obtém de estudos técnicos realizados em instituições de alta qualidade é que o retorno do investimento na educação de adultos é alto, e os ganhos são maiores sobretudo para as mulheres. Este é um tema prioritário para este ano.

O outro desafio para a instituição continua sendo o problema crônico da aprendizagem, que não é fácil resolver. Neste quesito, a situação brasileira também é grave.

Paolo Fontani, novo coordenador do setor de educação da Unesco, aponta que 68% dos brasileiros chegam ao fim de oito anos de estudos básicos sem saber ler, escrever e compreender. O que acontece em sala de aula ainda é um mistério. E aqui já foi várias vezes identificado o problema crucial da formação do professor.

A Unesco também incluiu entre os seus desafios do momento o investimento na qualidade e formação dos educadores, com uma revisão profunda dos cursos de pedagogia e de licenciatura, inclusive dos currículos. Um amplo diagnóstico da carreira docente está também em preparação, especialmente aqueles professores que atuam na educação básica.

O magistério é a terceira carreira com maior número de profissionais. A primeira é a de escriturários, a segunda de funcionários do setor terciário, e a terceira a do magistério. Na área básica, são 2 milhões de profissionais. Levantamento a ser concluído em dois meses mostrará a carreira, a formação e a inserção no mercado de trabalho.

Aproximadamente 80% desses professores trabalham em uma única escola e não em várias, como dizia a mitologia; 90% deles têm nesta atividade o seu trabalho principal, outro rompimento de falso dogma. A grande maioria dedica-se 30 horas aos seus alunos.

Outro diagnóstico parcial do estudo é que as áreas mais carentes de professores são as de física e química (faltam 60 mil e 49 mil respectivamente), e como não há mestres adequados, acabam sendo também as de qualidade insuficiente, porque são recrutados, para dar aulas destas disciplinas, professores de outras especialidades.

A Unesco espera promover um rico debate sobre estes dois desafios que agridem os sistemas educacionais do Brasil e de muitos outros países do mundo, inclusive dos países do mundo desenvolvido.

Da conferência - a sexta de abrangência internacional sobre educação de jovens e adultos, a realizar-se em Belém na primeira semana de dezembro - espera a Unesco colher um plano completo de ação para melhorar a educação de adultos em todo o mundo.

Fonte: Valor Econômico (Por Rosângela Bittar)

MÚSICA E CANTO

Sobre a Música e o Canto
Não se esqueça que...

Compreendendo o aluno...

1. A música deve estar tão unida às classes menores até as adultas, como as flores, as gravuras e as histórias.

2. A música é indispensável, pois tanto a ginástica rítmica, como a ginástica imitativa e os bailados devem ser executados ao som de uma música.

3. A música dá a qualquer pessoa a alegria e espontaneidade.

4. Ao iniciar ou finalizar uma atividade devem ser usados cantos alegres que motivem e excitem os movimentos dos alunos.

5. Os cantos de ritmo suave e sentimental são apropriados para acalmar a mente huumana.

6. Com um pouco de imaginação poderá criar jogos que façam o aluno a usar de espontaneamente cantar, dançar, etc.

7. A música, o canto e a dança são grandes instrumentos educativos que devem ser, freqüentemente, utilizados para desenvolver a capacidade de expressão, o sentimento artístico e a atividade criadora do aluno.

8. A dramatização, com ou sem auxílio da música, de cenas da vida doméstica e da vida do Jovem e Adulto o gosto literário e a aptidão para inventar.

9. Os recitais e os cânticos terão por objetivo o enriquecimento do vocabulário e o exercício da dicção.

10. O canto espontâneo, proporciona no aluno, uma excepcional melhora em sua auto-estima, desenvolve sua auto-confiança, a torna mais serena e amável.

11. Cantigas é um formidável instrumento para socialização, companheirismo, remoção da timidez , quebra de ansiedade, despertar do sentimento de solidariedade.

12. Ao criar suas próprias letras para as músicas ou cânticos, ensina-se o valor dos seus atos, tornando sua mente mais flexível, o que acaba por lhe proporcianar grande auto-confiança e capacidade de aceitar mudanças.

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A AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve auto-estima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Embora essas dimensões não sejam perceptíveis a todos os professores, observa-se, por exemplo, que um professor que usa o erro do aluno como ponto inicial para compreender o raciocínio desse educando e rever sua prática docente, e, se necessário, reformulá-la, possui uma posição bem diversa daquele que apenas atribui zero àquela questão e continua dando suas aulas da mesma maneira. Do mesmo modo, o educador que faz uso de instrumentos de avaliação diversos para, ao longo de um período, acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente daquele que se restringe a dar uma prova ao final do período.
Segundo Canen (2001), Gandin (1995) e Luckesi (1996), a avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos prévia ou concomitantemente, para tomada de decisão. Desse modo, três elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a realidade ou prática julgada, os padrões de referência, que dão origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor.

LINGUAGEM

Sugestões para o trabalho a ser realizado com os alunos que revelaram em suas composições deficiências relativas à Organização de Ideias, à pontuação e a Ortografia.


I - Organização de Ideias:

    a) Narrativas de histórias, passeios, viagens, etc.

    b) Apreciação de gravuras (enumeração de elementos, descrição, histórias sugeridas pelas gravuras, etc.)

    c) Excursões (Planejamento, execução, verificação - Aproveitamento de todas as situações que possam levar o aluno a expressar suas ideias, aquilo que observou, que lhe chamou atenção, que lhe despertou maior interesse, etc.)

    d) Formação de sentenças:

    1. Com palavras apresentadas pelo professor;
    2. Com palavras escolhidas pelo aluno;
    3. Referentes a uma história lida ou ouvida;
    4. Referente a uma gravura.

    e) Cópias de trechos escolhidos pelos alunos (em prosa e verso).

    f) Leituras interpretativas.

    g) Poesias e quadrinhas (recitativas - explicação pelo aluno, do conteúdo das mesmas.)

    h) Relato de experiências realizadas nas aulas de estudos naturais (germinação, gravidade, etc.)

    i) Preparação de notícias para o jornal de classe.( se tiver )

    j) Avisos, recados, etc.

    l) Jogos específicos.

II - Pontuação:

    a) Cópias motivadas:


    1. de pequenos textos

    b) Leituras:

    1. de histórias
    2. de trechos interessantes escolhidos pelo professor
    3. de trechos escolhidos pelo aluno.

    c) Apresentação de cartazes ilustrados e com sentenças ou contos devidamente pontuados (casas da pontuação ou estudo)

    d) Formação de sentenças

    e) Redação de avisos e ordens (Explicação prévia do professor referente à pontuação a ser usada)

    f) Notícias para serem afixadas no quadro de avisos da classe

    g) Ditado-exercício e ditado-prova

    h) Trechos para pontuação (Exercícios).

III - Ortografia

    a) Ditado-exercício

    b) Leitura com observância das palavras cuja grafia que o aluno deve fixar

    c) Cópias motivadas

    d) Organização de cartazes com a relação das palavras cuja grafia esteja sendo objeto de estudo. Emprego dessas palavras em sentenças e ditados.

    e) Auto-ditado

    f) Ditado-prova

    g) Jogos específicos.

Observação importante:
Esta lista de forma alguma está completa; serve no entanto como um guia básico e dependendo da criatividade do professor, muitas outras situações poderão ser acrescentadas.


Fonte:
Centro de Pesquisas o Orientação Educacionais da S.E.C. do RS. - Brasil

PRA VOCÊ USAR

De início pode não parecer uma Dica de Educação. Analisando melhor você vai perceber que é educativo sim, e se refere a cada um de nós. E o mais importante, além de motivador é auto educativo.


Você sabia que Preocupação e Depressão são parentes próximos?

  1. Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.

  2. Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação.

  3. Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível da mesma força que o criou.

  4. Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para comentar injúria ou ingratidão.

  5. Disse um notável filósofo: "Uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acreditar: "e de enfermidade também".

  6. Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz.

  7. Conte com as bençãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor.

  8. Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro em mãos.

  9. Analise com calma seus desejos e seja franco consigo mesmo. Serão todos eles mesmo necessários à sua vida. Sendo sincero consigo mesmo - quem mais pode ser? - você vai perceber que a maioria deles não são de fato necessários.

  10. E por maior que seja o fardo de sofrimento, lembre-se de que a mesma força invisível que o colocou sobre a Terra, que aguentou com você ontem, aguentará também hoje.

  11. Finalmente lembre-se; na Terra tudo é passageiro e vive melhor quem escolhe melhor seus problemas. Assim não deixe que todos os problemas do mundo o dominem, escolha os que merecem atenção e entenda de uma vez por todas: Se você está diante dele é porque é capaz de superá-lo.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE

Conheça mais sobre algumas espécies de árvores brasileiras.

Aroeira

Aroeira

Nativa do Brasil, Aroeira é o nome popular de diversas árvores da família Anacardiaceae. Alguns tipos de Aroeira são muito apreciados na culinária e outros servem para fazerem infusões na medicina popular.


Bambu

Bambu

As diversas espécies de Bambus são nativas de várias partes do mundo, com exceção da Europa. Da família dos Gramineae, o Bambu é utilizado para fins artísticos e também na construção civil.


Cafeeiro

Cafeeiro

É uma espécie nativa da África, mas popular em todo o mundo, graças ao seu fruto. Pertence a família das Rubiaceae. O Brasil possui a maior área plantada de cafeeiros do mundo.


Cajueiro

Cajueiro

Também da família Anacardiaceae, seu nome científico é Anacardium Occidentale. É uma árvore nativa do norte e nordeste brasileiros e, em condições ideais, pode atingir até 20 metros de altura.


Castanheira

Castanheira

Originária da Península Ibérica, a Castanheira é muito conhecida pelos seus frutos ricos em nutrientes. Seu nome científico é Castanea Sativa. A Castanheira teve grande importância na alimentação dos povos europeus na Idade Média.


Cedro

Cedro

O Cedro é uma árvore da família Pinaceae que pode chegar a até 30 metros de altura. É uma árvore nativa da Mata Atlântica e tem um crescimento muito acelerado, por isso é também utilizado para o reflorestamento destas áreas.


Cerejeira

Cerejeira

É o nome dado a várias árvores do gênero Rosaceae. Suas diversas variações podem ser úteis desde a produção de frutos até a utilização de seus troncos como madeiras nobres.


Coqueiro

Coqueiro

O Coqueiro é uma árvore da família Arecaceae e seu nome científico é Cocos Nucifera. Ainda não é conhecida a origem desta árvore, mas já foram encontrados fósseis de árvores ancestrais aos coqueiros com cerca de 15 milhões de anos.


Imbuia

Imbuia

É o nome popular, originário do Tupi, da Ocotea Porosa. É uma árvore de folhas e flores muito pequenos, mas de tronco extremamente grosso. é considerada uma das principais madeiras nobres na produção de móveis.


Ipê

Ipê

É como são chamadas comumentes as árvores do gênero Tabebuia. Os diversos Ipês são muito utilizados como árvores urbanas, pois suas raízes crescem para baixo e não danificam calçadas e ruas asfaltadas.


Jacarandá

Jacarandá

É uma árvore nativa do Brasil, pertencente à família Fabaceae. A Jacarandá é utilizada na fabricação de artigos de luxo, como pianos e outros instrumentos musicais.


Jatobá

Jatobá

É uma árvore nativa da Amazônia e da Mata Atlântica brasileiras. Seu nome científico é Hymeneae Courbaril. As Jatobás chegam a ter 1 metro de diâmetro nos troncos e suas cascas são utilizadas para a produção de chás e vinhos.


Juazeiro

Juazeiro

É uma árvore típica do nordeste brasileiro, com frutos ricos em vitamina C. O Juazeiro desperta grande interesse da indústria de cosméticos e seus nutrientes ainda são usados na fabricação de cremes dentais. Seu nome científico é Zyziphus Joazeiro.


Mogno

Mogno

É uma árvore muito utilizada na fabricação de móveis pela facilidade com que é possível trabalhar. São árvores nativas das florestas equatoriais e pertencem ao gênero Entandrophragma.


Nogueira

Nogueira

A Nogueira pertence ao gênero Junglans, que agrega diversas espécies nativas de vários continentes. Seu fruto é a noz, muito utilizada na fabricação de óleos e como artigo culinário.


Oliveira

Oliveira

Originária da região do Mar Mediterrâneo, o nome científico desta árvore é Olea Europaea. Os seus frutos são as conhecidas azeitonas, e um dos seus principais produtos é o azeite de oliva.


Pau-Brasil

Pau-Brasil

Árvore que deu nome ao Brasil, é originária do mesmo país. Seu nome científico é Caesalpinia Echinata. Em 7 de Setembro de 1978, a Pau-Brasil foi declarada como Árvore Natural do Brasil.


Pinus

Pinus

É uma árvore originária do hemisfério sul e, hoje, é comumente encontrada no sul e sudeste do Brasil. Pinus é o gênero de diversas árvores pertencentes à família Pinaceae. No total, são aproximadamente 150 espécies desta família.


Salgueiro

Salgueiro

É o nome popular das árvores do gênero Salix, da família Salicaceae. O Salgueiro é a árvore que deu origem ao ácido acetilsalicílico, a conhecida aspirina.


Sapucaia

Sapucaia

É uma árvore originária da floresta amazônica e da mata atlântica do Brasil e pode chegar a até 30 metros de altura. Seu nome científico é Lecythis Ollaria, da família Lecythidaceae.


Seringueira

Seringueira

É originária da bacia hidrográfica do Rio Amazonas. Pertence a família das Hevea Brasiliensis. A Seringueira teve grande importância para o desenvolvimento da região norte do país, a partir da extração do látex - matéria-prima da borracha.


Umbuzeiro

Umbuzeiro

Seu nome científico é Spondias Tuberosa. O Umbuzeiro ou Imbuzeiro é originário do nordeste do Brasil e seu nome tem origem no tupi. "Ymbu" significa "água que dá para beber", graças à retenção de água em suas raízes.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PROJETO MEIO AMBIENTE

VIVO DO LIXO - HISTÓRIA EM QUADRINHOS
PROJETO INTEGRADO:
I – CARACTERIZAÇÃO
OBJETIVOS:
• refletir sobre o equilíbrio necessário para a preservação da vida no planeta;
• conhecer, pesquisar e utilizar os elementos da comunicação visual.
ÁREAS ENVOLVIDAS: Arte, Língua Portuguesa.
ESTRATÉGIAS DE TRABALHO: discutir coletivamente o tema da história e produzirindividualmente, a partir das informações coletadas nas entrevistas.
PAPEL DO PROFESSOR:
• ler e discutir os temas no Caderno do Aluno: “A Embalagem e o Ambiente”;
• propor aos alunos um passeio pelo bairro e se possível uma visita ao lixão;
• fornecer informações e recursos para a montagem das histórias;
• acolher idéias e sugestões trazidas pelos alunos;
• fazer registro sobre o trabalho.
PAPEL DOS ALUNOS:
• participar das atividades com interesse, sugerindo e ouvindo as opiniões dos colegas;
• pesquisar elementos para criar suas histórias;
• registrar dados para melhor elaboração do seu trabalho.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: papéis, lápis de cor, canetinhas hidrocor, caneta fina pretapara contorno e color set colorido, para a capa do livrinho.
DURAÇÃO MÍNIMA: 8 aulas
II – ORGANIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
Informados e sensibilizados pelas entrevistas realizadas no Projeto “Vivo do Lixo”,iniciar a montagem dos trabalhos.
Processo de criação das histórias:
a) pesquisar e apreciar nas revistas em quadrinhos, recursos gráficos, expressõesfisionômicas, identificando personagens e ambientes;
b) montar um roteiro para suas histórias;
c) subdividir as histórias em cenas ou quadros, definindo gestos e diálogos;
d) programar paginação;
e) escolher a técnica de pintura, respeitando a unidade cromática;
f) contornar as imagens e os quadrinhos com a caneta fina preta;
g) fazer montagem de livrinhos com as histórias.
3
III – CULMINÂNCIA
Expor os livrinhos na escola para apreciação, convidando a população, as ONGs erepresentantes do Poder Público responsáveis por questões ambientais.
Nesse evento, pode-se apresentar pequenas dramatizações de suas histórias.
Outra sugestão seria uma minibiblioteca itinerante entre as escolas.
IV – AVALIAÇÃO
Antecedendo a avaliação, definir com clareza os pontos de chegada e os critériosdesejados, relacionando-os com os objetivos e as ações propostas no projeto.
Acompanhar todo o desenvolvimento das atividades investigando e analisando com osalunos seus avanços e dificuldades, levando em conta não só os resultados do produtorealizado, mas também o que ocorreu durante o processo.
O professor deve dar tempo para as crianças familiarizarem-se com as ações, fazendoavaliação contínua e percebendo se dominam cada etapa do trabalho.
Propor uma auto-avaliação, orientada para desenvolver a reflexão do aluno sobre seudesempenho.
V – REGISTRO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Fazer o registro de todo o processo de criação das histórias em quadrinhos.
Anotar as dificuldades, os relatos e as dúvidas dos alunos. Observar se as aulas foramsuficientes, se o espaço de trabalho foi adequado e bem organizado.
As informações, os procedimentos, as técnicas usadas deram suporte para a criação dashistórias? Como foi o resultado dos conteúdos artísticos e objetivos trabalhados? Amontagem dos livrinhos foi bem orientada?
Tais registros desempenham papel importante na avaliação e no desenvolvimento dotrabalho, constituindo-se em fontes e recursos que ajudam a enriquecer suas aulas.
VI – INTEGRAÇÃO DE ÁREA DE CONHECIMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA
Orientar os alunos na redação dos textos.

http://www.tetrapak.com.br

OBSERVAÇÃO: ESTE PROJETO É PARA TODAS AS LEITORAS QUE ME ESCRREVE PEDINDO PROJETO COM ESTE TÍTULO EM ESPECIAL PRA MINHA AMIGA FLÁVIA
COM CARINHO.

PORQUE PRESERVAR?

Após o nosso planeta ser observado e fotografado por várias missões espaciais, foi dito que, ao invés de Terra, o mesmo deveria ser chamado de Água. Quando olhamos a fotografia do planeta, percebemos que a água ocupa a maior parte. O que vemos em branco são nuvens e em marrom os continentes.

Figura 1: Terra
A Terra é o único planeta do sistema solar onde existe água na forma líquida. Praticamente todas as formas de vida conhecidas dependem da água, o que explica o fato de ser encontrado organismos apenas na Terra. Suspeitava-se que na Lua havia água, porém pesquisas descartaram esta possibilidade. A água pode ser encontrada também nos satélites de Júpiter.
Figura 2: Mar
A maior parte da água (cerca de 97% de toda a água) que existe no planeta está nos oceanos e mares. Conhecemos esta água como água salgada, porque contém substâncias chamadas sais.

Figura 3: Rio Amazonas
A água também está presente em rios e lagos, porém em menor quantidade que nos oceanos. A água de rios e lagos é conhecida como água doce, porque não possui a enorme quantidade de sal que tem a água do mar. Devemos tomar cuidado com esta definição, porque água doce não quer dizer água com açúcar, mas sim com menos sal em relação à água do mar.
Existe uma grande quantidade de água também debaixo do solo, conhecida como água subterrânea. Dependendo do local, formam-se verdadeiros rios subterrâneos, conhecidos como lençóis d'água ou freáticos. Em muitos locais são feitos poços ou perfurações no solo para se captar esta água.
Quando um rio encontra o mar, as águas se misturam, é o que ocorre em áreas de mangue e estuários. Esta água não é doce nem salgada, mas sim água salobra. Os organismos que aí vivem são adaptados às condições deste ambiente. Observamos nesta foto as raízes conhecidas como "escoras", que sustentam as árvores no solo. Os mangues são característicos das áreas tropicais.
Figura 4: Mangue
A água também está presente no corpo dos seres vivos. Percebemos a existência da água em nosso corpo quando transpiramos, urinamos ou choramos, embora nestes casos a água esteja misturada com outros produtos do nosso metabolismo.

ESTRANGEIRISMOS LEXICAIS E SINTÁTICOS

. Leia também
Ludopédio no gramado
Tempo estimado
Três aulas
Conteúdos
•Conceito de língua, estrangeirismos lexicais, estrangeirismos sintáticos
Habilidades
• Refletir sobre o conceito de língua e sua dinâmica

Enxertos na flor do Lácio

Mostre que uma língua é uma entidade dinâmica, que incorpora e adapta continuamente palavras estrangeiras

Os defensores da pureza da flor inculta e bela que perdoem, mas a incorporação de palavras estrangeiras é fundamental. Num texto bem-humorado e informativo, Maílson da Nóbrega foca o esdrúxulo projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná, que exige a tradução de palavras de outros idiomas em propaganda no estado, em nome do “reconhecimento e da valorização da língua pátria”. O título bizarro do artigo, "Ludopédio no gramado", sem dúvida vai estimular a curiosidade da garotada e alimentar a discussão sobre a presença dos estrangeirismos e a dinâmica da língua. Use a revista como base para mostrar que toda língua realiza-se no uso e na interação entre os falantes, que sofrem a interferência dos contextos sociais e históricos.

Atividades
1ª aula – Solicite a leitura do artigo. Procure averiguar se a compreensão está sendo adequada e se a turma concorda com as ideias do autor. Verifique se, além do título instigante, alguma outra passagem desperta a curiosidade. Destaque o trecho sobre a difusão do latim, língua que deu origem ao português. É por isso que Olavo Bilac, em um soneto sobre a Língua Portuguesa, a designa pelas palavras utilizadas no título e na abertura deste plano de aula: "última flor do Lácio, inculta e bela".

Um dos aspectos centrais do artigo é a incorporação de palavras associadas ao esporte, algumas delas traduzidas, outras simplesmente aportuguesadas. Football deu origem a futebol, colocando para escanteio o terrível ludopédio; já off-side virou impedimento, sem maiores traumas. Peça que os estudantes sugiram designações criativas e divertidas para alguns esportes. Como ficaria o voleibol, derivado da palavra volley, que em inglês significa rajada, salva de artilharia? E o handebol? Seria traduzido, ao pé da letra, como mão na bola, ou se poderia pensar em ludomano, na lógica do ludopédio? Informe que alguns autores divertiram-se com a tradução literal de expressões coloquiais do português. Foi o caso de Millôr Fernandes, autor de The Cow Went to the Swamp (A vaca foi pro brejo). Alguns chargistas inspiraram-se em expressões inglesas do tipo It's raining cats and dogs (Está chovendo muito), e criaram ilustrações nas quais cães e gatos despencavam do céu. Proponha que os alunos pesquisem sobre o livro do Millôr e esses desenhos.

Sugira ainda que a moçada liste termos de informática utilizados com adaptações ou não em português, ampliando os exemplos fornecidos na revista. Mouse permaneceu mouse, to delete tornou-se deletar, mas como ficaria Twitter? E Facebook?


Robles/Pingado



O autor menciona as "80 000 palavras inglesas dicionarizadas". Encomende uma pesquisa sobre o número de palavras dicionarizadas no Aurélio e no Houaiss para uma comparação entre a riqueza de vocabulário do inglês e do português. Como o artigo informa, o inglês incorporou uma forte influência francesa, enquanto o português do Brasil enriqueceu-se com muitas palavras de origem indígena e africana.

Para a próxima aula, os jovens, em grupos de três, devem fotografar exemplos do uso de palavras estrangeiras no cotidiano. Eles podem visitar shopping centers e observar estabelecimentos comerciais com nomes estrangeiros. Cada grupo precisa trazer três ocorrências de estrangeirismo para discussão em classe.

2ª aula – Retome as ideias do artigo, resumindo-as. Em seguida, passe à exposição das fotografias. Elas podem ser expostas sobre uma mesa no meio da sala. Cada grupo apresenta o contexto em que a palavra se encontrava: nome de um estabelecimento ou de uma ação – uma liquidação, por exemplo.

Após a apresentação, discuta com eles se os estrangeirismos encontrados assemelham-se aos analisados por Maílson da Nóbrega. Ouça-os e indague se eles acham legítimo usar sale no lugar de venda ou de desconto, uma vez que a língua portuguesa já possui palavras para designar esses atos. Pergunte a eles se esse caso é o mesmo de futebol. Questione ainda se o uso da língua deve ser regido por lei e se acham possível essa determinação. Aqui você pode sintetizar algumas concepções sobre a língua e sua dinâmica, insistindo sobre o seu caráter de uso e sobre o papel da interação na sua constituição.

Robles/Pingado


Para finalizar, ensine que, ao lado dos estrangeirismos lexicais, existem também os estrangeirismos sintáticos. Dê alguns exemplos: será que todos sabiam que a frase "salta aos olhos" é de origem francesa, ou que o uso do adjetivo antes do substantivo (linda tarde, bela menina etc.) revela influência inglesa? Explique também que o debate sobre o uso ou não dos estrangeirismos mobiliza gramáticos de diferentes correntes: há os que são contra a absorção dessas palavras e há aqueles que a defendem. Um ponto interessante a ser discutido é o papel dos dicionários. Ao incorporar uma palavra, eles afirmam a sua presença na língua; decorre desse fato a importância das constantes reformulações dessas publicações.

3ª aula – Inicie com a leitura e a discussão do tópico Estrangeirismo presente na Moderna Gramática Portuguesa,de Evanildo Bechara. Depois disso, encarregue cada um de escrever um pequeno comentário sobre a absorção dos estrangeirismos na língua portuguesa. Pode ser um texto bem curto, de um ou dois parágrafos. Termine a aula com a leitura de algumas dessas produções.

Veja também:

Internet

  • The cow went to the swamp, de Millôr Fernandes


    Bibliografia

  • Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara, Ed. Lucerna, tel. (21) 2463-7446
  • http://veja.abril.com.br/saladeaula

    segunda-feira, 7 de setembro de 2009

    Família em transição

    Tempo estimado• Duas aulas
    Conteúdos•Transição demográfica, urbanização e família
    Habilidades• Estabelecer relações entre os processos de urbanização e transição demográfica e as mudanças em curso nos núcleos familiares

    HaNuma conhecida canção, o grupo Titãs faz um comentário bem-humorado sobre os conflitos e contradições dos núcleos familiares tradicionais. Alguns versos de Família destacam a presença da “titia”, além do pai, mãe e filhos, que persistem no hábito de almoçar junto todo dia. Como mostra a reportagem de VEJA, rituais e situações como essas parecem estar com os dias contados, pelo menos para uma parcela das famílias brasileiras. Baseada em estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do IBGE e em relatos de psicólogos e terapeutas, o texto destaca um fato já bem conhecido em nossa realidade: a redução sumária do tamanho dos núcleos familiares e a revoada dos filhos assim que eles adquirem autonomia de voo. A canção da banda paulistana decretava que os pais só ajudariam a filha se ela saísse do lar para se casar, algo que também parece não ser suficiente para impedir o distanciamento ou ruptura dos laços familiares. Chame a moçada para uma conversa sobre o assunto e mostre o quanto ele está relacionado a grandes transformações sociais contemporâneas, como a instalação da vida em cidades e do modo de vida moderno.

    Atividades1ª aula – Após a leitura da revista, peça que os alunos selecionem e organizem os dados sobre mudanças nas taxas de fertilidade, divórcios, taxas de urbanização e composição familiar no Brasil no século XX. Proponha, em seguida, que se organizem em grupos e façam um rápido levantamento nas respectivas famílias sobre número de filhos dos pais e avós, depois comparando os resultados entre si e com o restante da turma. É importante aferir como se estruturaram as relações que caracterizavam ou caracterizam os núcleos familiares (frequência de encontros, membros envolvidos etc). Vale a pena também saber as origens regionais ou nacionais das famílias dos estudantes. Eles poderão comparar os resultados com os dados apresentados na reportagem.
    Peça que levantem hipóteses que ajudem a explicar as transformações em curso. Para ajudar, lance algumas questões: por que as famílias têm hoje menor número de filhos? Por que muitas delas abandonaram os laços tradicionais com os familiares? Na opinião da garotada, isso vale para qualquer região, grupo ou faixa de renda? Em que medida essas mudanças sociais e culturais vinculam-se às de caráter espacial?
    Mostre, em primeiro lugar, que boa parte das mudanças retratadas relacionam-se ao processo que os especialistas caracterizam como transição demográfica brasileira. A exemplo do que já ocorreu em diversos países da Europa, nosso país vem assistindo à combinação da queda das taxas de fecundidade e do aumento da expectativa da vida, estreitando a base da pirâmide etária nacional e alargando o seu topo. Assinale que isso está associado ao processo de urbanização e à instalação do modo de vida urbano. Hoje, oito em cada dez brasileiros vive em cidades e a maior parte deles abdicou de ter um grande número de filhos, diferentemente do que ocorria no campo no tempo dos nossos avós e bisavós. Guardadas as proporções, o custo de reprodução social nas cidades é mais elevado, especialmente em função do surgimento de demandas que antes não existiam ou não eram valorizadas, como educação, saúde, transporte e lazer.
    Além disso, houve uma mudança profunda no papel social da mulher, que se emancipou e ingressou no mercado de trabalho. A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE de 2007 mostrou o aumento espetacular (79%) do número de chefes de família do sexo feminino entre 1996 e 2006. A chefia do lar por mulheres pode estar ligada à separação de casais ou a famílias cujo pai é ausente. O IBGE aponta também que, embora tenha ocorrido o crescimento no número de casamentos de 2006 para 2007 em 3%, elevou-se também o número de dissoluções dos matrimônios. Assim, para cada quatro casamentos foi registrada uma separação. Foi constatado, ainda, um aumento nas separações entre os maiores de 60 anos. Com isso, não há reunião familiar que resista.
    Esse quadro, obviamente, traz reflexos na composição tradicional da família, hoje muito distinta do núcleo familiar tradicional. É muito comum, por exemplo, encontrar homens e mulheres solteiros que vivem sozinhos ou dividem a casa com amigos. De outro lado, existem também famílias numerosas que, sob certas condições, formaram-se ou reagruparam-se por laços de solidariedade. Em metrópoles como São Paulo famílias numerosas de migrantes aumentaram de tamanho com a chegada de novos membros, dispostos a tentar uma nova vida na cidade. Assim, a composição familiar também é condicionada por fatores como renda, escolaridade e o tipo de inserção social da família e seus integrantes.


    2ª aula - Proponha a seguinte questão para a moçada: além dos motivos já expostos, por que os laços familiares estão cada vez mais tênues e os encontros que reúnem as diferentes gerações, mais raros? Aqui, novamente, os olhos se voltam para as cidades e o modo de vida urbano. Antes, especialmente em zonas rurais, as pessoas experimentavam um cotidiano que implicava basicamente em relações do tipo comunitário. Em muitos casos, as famílias eram um cimento importante para esse tipo de relação. Nas cidades modernas, ao contrário, é possível estabelecer laços e relações com as mais diferentes pessoas. Ao mesmo tempo, indivíduos podem mover-se pela urbe e, de acordo com suas possibilidades, desfrutar de suas ofertas sem precisar prestar contas a ninguém – a clássica figura do anônimo na multidão. Já fazem parte da paisagem os casais com renda, mas que se abstêm de ter filhos para poder se dedicar a viagens, lazer e entretenimento ou a investir em sua formação pessoal. Mas aqui também é importante considerar os diferentes arranjos e recortes sociais em que os núcleos familiares se movem.
    O tema poderá ser objeto de uma dissertação pelos estudantes. Proponha que, com base nos dados e discussões, escrevam a respeito da transição vivida pelas famílias, sem esquecer, é claro, daquelas que ainda preservam a macarronada ou churrasco de domingo – ou, ao menos, a ceia coletiva de Natal.bilidades•
    Estabelecer relações entre os processos de urbanização e transição demográfica e as mudanças em curso nos núcleos familiares.
    http://veja.abril.com.br/saladeaula


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    SITUAÇÕES DE LEITURA - ROTINA

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    ATIVIDADES DIVERSAS

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