domingo, 8 de abril de 2012

ENDEREÇOS MAIS LEGAIS DO PICASA

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ESTES LINKS SÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM… MUITO ÚTEIS!
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Lá você encontrará muitos outros endereços de blogs e sites.Passe lá.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sondagem inicial

Sondagem inicial
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita os alunos têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem. Comece ditando uma lista de palavras de mesmo campo semântico
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável.
*Alguns termos adaptados para a EJA
Reportagem completa, com muitas novidades está disponível em: http://espacoeducar-liza.blogspot.com


Bloco de conteúdos e objetivos didático para EJA

Bloco de conteúdos e objetivos didático para EJA

         A linguagem oral na sala de aula se estende para a formulação de perguntas e respostas ( saber expressar dúvidas quanto a conteúdos ou atividades a realizar, saber responder às dúvidas de colegas). Uma maior desenvoltura com a linguagem oral permitirá também aos alunos expor novos conhecimentos por meio de definições e exemplos; argumentar, selecionando informações que justifiquem suas opiniões; apresentar para os colegas resultados de pesquisas.
É fundamental também desenvolver nos educandos a capacidade de escutar. No desenvolvimento desta capacidade, além de aspectos da compreensão, estão implicadas atitudes referentes ao respeito aos colegas e ao educador.
        O trabalho pedagógico sobre linguagem oral merece planejamento e avaliação. O professor deve, intencionalmente, favorece situações reais de comunicação que estimulem o desenvolvimento da oralidade:
  • abrir espaços de conversa, onde os alunos narrem fatos que aconteceram no dia-a-dia;
  • formular perguntas cujas respostas exijam do aluno manifestação de opiniões ou compreensão do conteúdo abordado;
  • convidar constantemente os alunos a expressarem sua dúvidas oralmente;
  • convidar os alunos a fazerem intervenções na fala dos outros, complementando ou contrapondo posições;
  • organizar debates sobre os temas escolhidos;
  • organizar recitais de poesias, repentes e canções.
Em sala de aula, pode-se ainda lançar mão de estratégias de simulação e desempenho de papéis:

  • Debates sobre temas polêmicos, em que os participantes devem defender pontos de vista predeterminados;
  • Dramatização de situações do cotidiano, como conversas telefônicas, solicitações em órgão públicos, prestação de informações diversas etc;
  • dramatização de textos ou histórias conhecidas.

        Um significativo ponto de conexão entre o desenvolvimento da linguagem oral e da linguagem escrita é a leitura em voz alta. Acompanhar um texto lido em voz alta pelo professor pode ser um exercício de capacidade de escuta dos educandos. A habilidade de ler em voz alta com entonação e dicção adequada também deve ser trabalhada com os educandos. Além da capacidade de processar o texto silenciosamente, a leitura em voz alta exige o esforço adicional de reprodução oral do ecunciado, de modo a expressar seu sentindo. Lendo em voz alta pequenos textos previamente preparados diante de uma pequena audiência, os alunos podem exercitar a pronúncia, a dicção e a entonação, além da desinibição para se expor em público.



Tópicos de conteúdos e objetivos didáticos: Linguagem Oral


Tópicos de conteúdo: Narração

Objetivos Didáticos:

  • Contar fatos e experiências cotidianas sem omissão de partes essenciais.
  • Recontar textos narrativos (contos، fábulas، notícias de jornais).
  • Perceber lacunas e/ou incorrências ao ouvir a narração de fatos، experiências، ou reconto de textos narrativos.
  • Dramatizar situações reias ou imaginadas. Dramatizar contos، crônicas e obras de teatro.

Tópicos de conteúdo: Descrição

Objetivos Didáticos:

  • Descrever lugares، pessoas، objetos e processos.
  • Perceber imprecisões ou lacunas ao ouvir a descrição de lugares، pessoas، objetos e processos.


Tópicos de conteúdo: Récita e leitura em voz alta

Objetivos Didáticos:

  • Recitar ou ler em voz alta textos poéticos breves، previamente preparados.
  • Ler em voz alta pra um pequeno público textos em prosa breves، previamente preparados.
  • Acompanhar leituras em voz alta feitas pelo professor.

Tópicos de conteúdo: Instruções، perguntas e respostas
Objetivos Didáticos:

  • Dar instruções verbais. Compreender e seguir instruções verbais.
  • Identificar lacunas ou falta de clareza em esclarecimento dados por outrem.
  • Pedir esclarecimento sobre assuntos tratados ou atividades propostas.
  • Elabora questões sobre o assunto em estudo. Responder perguntas utilizando conhecimentos novos.

Tópicos de conteúdo: Definição e exemplificação

Objetivos Didáticos:

  • Perceber a distinção entre definir e exemplificar.
  • Dar exemplos de conceitos e enunciados.
  • Identificar a pertinência de exemplos para conceitos e enunciados.
  • Definir a pertinência de exemplos para conceitos e enunciados.
  • Definir conceitos (explicá-los com as próprias palavras).
  • Avaliar a adequação de definições e conceitos.

Tópicos de conteúdo: Argumentação e debate

Objetivos Didáticos:

  • Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados.
  • Identificar a posição do outro em relação a diferentes temas tratados.
  • Defender posições، fundamentando argumentos com exemplos e informações.
  • Reconhecer os argumentos apresentados na defesa de uma posição، avaliando a pertinência dos exemplos e informações que o fundamentam.
  • Fazer intervenção coerentes com os temas tratados.
  • Avaliar a coerência das intervenções feitas por outros.
  • Respeitar o turno da palavra.

IMPORTANTE:no início، deve-se priorizar situações em que os aluno ouçam e falem de experiências vividas. Mais adiante، pode-se sugerir que façam breves exposições sobre conhecimentos recém-adquiridos.




Proposta curricular da EJA. Bloco de conteúdos e objetivos didáticos p.62 a 65.

sábado, 17 de março de 2012

IMPEDINDO A APRENDIZAGEM DA LEITURA

Regras que professores NÃO deviam seguir:

1 – Esperar um domínio precoce das regras de leitura.

2 – Garantir que as regras de fonologia sejam aprendidas e usadas.

3- Ensinar letras e palavras uma de cada vez, tendo a certeza de que uma foi aprendida antes de passar para a seguinte.

4 – Fazer a leitura perfeita de cada palavra o seu objetivo principal.

5- Não estimular a adivinhação; insistir para que as crianças leiam cuidadosamente.

6-Insistir na precisão o tempo todo.

7- Corrigirmos erros imediatamente.
8- Identificar e tratar os leitores problemáticos o mais cedo possível.

9- Usar cada oportunidade durante o ensino de leitura para melhorar a ortografia e a expressão escrita e insistir também para que falem a língua da maneira mais correta possível

TRABALHANDO COM LETRAS

TRABALHANDO COM LETRAS,
PALAVRAS E TEXTOS


No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização.


O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.


Durante o processo de alfabetização o professor deve criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita e deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes

                                                PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO
Associar palavras e objetos;
Memorizar palavras globalmente;
Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
Distinguir letras e números;
Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
Relacionar discurso oral e texto escrito;
Distinguir imagem de escrita;
Observar a orientação espacial dos textos;
Produzir textos pré-silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.




PARA O ALUNO SILÁBICO
Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra
).


PARA O ALUNO ALFABÉTICO

Compor palavras com sílabas;
Decompor palavras em suas sílabas;
Produzir textos alfabeticamente;
Ler textos de seu nível;
Completar palavras com as sílabas que faltam;
Observar a segmentação entre as palavras no texto;
Observar os sinais de pontuação;
Ouvir e compreender histórias;
Completar textos com palavras;
Construir frases com palavras dadas

domingo, 18 de dezembro de 2011

BOAS FÉRIAS!!!!!

 BOAS FÉRIAS


                                 AILCE COSTA

AOS MEUS COLEGAS MAIS UM ANO TERMINA
MAIS UMA MISSÃO QUE NOS TRÁS SATISFAÇÃO
QUE O NATAL A TODOS ILUMINE
SUAS VIDAS E SEU CORAÇÃO

ESPERO QUE TODOS TENHAM BOAS FÉRIAS
QUE JESUS TRAGA A VOCÊS DESCANSO
SINCERO E MERECIDO
E QUE TODAS AS METAS TENHAM ATINGIDO

DEIXO AQUI MEU ABRAÇO
SÓ DE BARRIGA PRO AR
 A TODOS QUE COM CARINHO
ENSINOU NOSSAS CRIANÇAS
A TRAÇAR O SEU CAMINHO

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amigos do peito!


Amigo Do Peito

Banda Legal

Amigo do Peito
Amigo palavra de se falar
Às vezes difícil de se guardar
Que bom ter você amigo de coração
Perto ou longe nunca desista não
Um abraço, um aperto de mão
Amigo, tenha Deus no coração
Amigo do peito
Amigo irmão
Amigo é aquele que estende a mão
Nas horas difíceis
Amigo de fé
Está sempre pronto para o que der e vier.
É tão bom ter um amigo
E poder contar contigo
Sem ter hora e lugar
Sem ter medo de te procurar

PROJETO: “TUDO BEM SER DIFERENTE. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM”

PROJETO: “TUDO BEM SER DIFERENTE. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM”
AUTORIA:Tânia Sampaio

OBJETIVOS:
1. Trabalhar a diversidade em sala de aula e na sociedade.
2. Mediar a construção de identidades raciais, religiosa e de gênero
positivas.
3. Estimular o respeito às diferenças.
4. Proporcionar o conhecimento de diversas formas de mobilidade,
comunicação e integração das pessoas portadoras de necessidades
especiais.


PÚBLICO:
 1º ao 5º ano do ENSINO FUNDAMENTAL
TEMPO ESTIMADO: de 24 de outubro a 20 de dezembro

MATERIAL NECESSÁRIO:
livros paradidáticos, Braille, CD, DVD, carimbos, vendas, máquina
braile , texturas, alfabeto em língua de sinais e cadeira de rodas.
1. Livros paradidáticos:
• Tudo bem ser diferente;
•Ninguém é igual a ninguém;
•De onde você veio? (Liliana Iacocca e Michele Iacocca/ editora Ática)
• A menina mutante ( Leila Seleguini / editora Adonis)

2. CD
•Música: Você é especial (Aline Barros)
•Música: Natiruts, com sua música “Quem planta Preconceito”,
•Música: Amigos do peito, interpretada pelos Trapalhões (Composição:
Michael Sullivan / Paulo Massadas )
•Música: Depende de nós (Composição: Ivan Lins / Vitor Martins )
3. DVD
a. Sempre amigos:
Quando o jovem Kevin Dillon (Kieran Culkin) e sua mãe (Sharon Stone)
mudam para a casa ao lado de Maxwell Kane e seus avós, uma nova vida
começa para os dois meninos. Max, de 13 anos, é um gigante.
Devagar na escola e sem coragem, nunca teve amigos. Já Kevin, tem
deficiência nas pernas, mas compensa as dificuldades físicas com
cérebro de gênio. Unidos, Kevin dá a Max suas idéias e Max dá à Kevin
a habilidade de se mover rapidamente. Uma amizade fantástica que dá
força e coragem para que ambos enfrentem as adversidades da infância
com o poder da imaginação.
Ano de Lançamento: 2005
Direção: Peter Chelsom
Atores/Artistas: Sharon Stone, Gena Rowlands, Harry Dean Stanton,
Kieran Culkin, Elden Henson, Gillian Anderson
País/Ano de Produção: EUA - 1998
Duração: 102 Minutos

b. Shrek I e II
c. Ponte para Terabithia

• Curta-metragens diversos retirados do Youtube
1)  http://www.youtube.com/watch?v=u5651tdwyXo
2) http://www.youtube.com/watch?v=6R38MtEiIC4&feature=related
3) http://www.youtube.com/watch?v=j3v70bmk4eE&feature=related


4. Livros:
Livros paradidáticos, textos e letras de músicas
• Livro didático em Braile ( Município de Limeira)
• Enciclopédia ilustrada trilíngue – Língua de Sinais Brasileira
(Fernando César Capovilla e Walkiria Duarte Raphael/ editora EDUSP)

:



5. AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto será durante todo seu desenvolvimento, onde
haverá registros do professor em relação ao desenvolvimento geral da
classe e individual; levando em consideração a importância da
aceitação do outro como indivíduo importante na sociedade.





DESENVOLVIMENTO:
AULA 1:
• Apresentação do tema do projeto e conversa com os alunos sobre
diferenças encontradas na sociedade.
• Levantamento e registro coletivo de diferenças (cultural, social,
racial, religiosa, partidária, educacional e portadores de
necessidades especiais).
• Apresentação aos alunos do alfabeto e dos algarismos em Língua de
Sinais
• Explanação sobre os meios de comunicação utilizados pelos surdos.
• Fazer com os alunos cada letra do alfabeto em Língua de sinais
( aluno recebe cópia do alfabeto em Língua de Sinais).
• Alunos escolhem uma palavra na Enciclopédia Trilingue e a apresenta
em Língua de Sinais.
• Leitura: De onde você veio? (leitura em capítulos)

AULA 2:
• Apreciação do filme: Sempre amigos.

AULA 3:
• Resgate e continuação do filme : Sempre amigos.
• Roda de conversa e registro coletivo sobre os pontos principais do
filme

AULA 4:
• Leitura: De onde você veio? (leitura em capítulos)


AULA 5:
• Resgate e continuação da leitura do livro “De onde você veio”.
• Produção textual – gênero: livre
Tema: “tudo bem ser diferente”
Título à escolha do aluno.

AULA 6:
• Leitura realizada pelos alunos das produções produzidas na aula
anterior.
• Explanação feita pelos alunos do título escolhido.
• Ilustração da produção para o painel da escola.
• Resgate e continuação da leitura do livro “De onde você veio”.

AULA 7:
• Resgate e finalização da leitura do livro “De onde você veio”.
• Elencar, com os alunos as deficiências conhecidas e as dificuldades
encontradas na sociedade por cada deficiência citada.
• Em roda de conversa, fazer com os alunos um levantamento de
sugestões para minimizar/ diminuir cada dificuldade encontrada.
• Montar uma tabela : Deficiência – Dificuldade - Sugestão de
melhoria.

AULA 8:
Ouvir e canta a música Quem Planta O Preconceito, interpretada por
Natiruts.
• Leitura: A menina mutante (leitura em capítulos)
• Apresentação da Enciclopédia Trilingue.
• Fazer com os alunos cada letra do alfabeto em Língua de sinais.
• Cada aluno faz seu nome e sua idade em Língua de Sinais.
• Alunos escolhem uma palavra na Enciclopédia Trilingue e a apresenta
em Língua de Sinais.

AULA 9:
• Resgate e continuação da leitura do livro: A menina Mutante.
• Conversa com os alunos sobre a deficiência visual (Conhecem alguém?
Onde estudam? Meios de comunicação que utilizam)
• Dinâmica: Reconhecendo o espaço escolar
Os alunos realizarão esta dinâmica em duplas onde um aluno será
vendado e o outro será seu “guia” para encontrar um ponto da unidade
escolar.
Após a chegada a esse ponto, a dupla fará a inversão de papéis: o
aluno que estava vendado agora será o guia.
• Roda de conversa: sensação de não enxergar; sensação de dependência
para se locomover, principalmente se não há acessibilidade; como
encarar os obstáculos; como ser um guia e não fazer tudo pelo outro,
mas sim ensiná-lo a fazer.

AULA 10:
Entrevista com alunos de anos escolares diferentes
Ouvir e canta a música
• Resgate e finalização da leitura do livro: A menina Mutante.
• Apresentar aos alunos uma apostila didática e algumas embalagens que
fornecem em Braille informações de utilização necessárias aos cegos.
• Professora Karina do Instituto Luiz Braille para socializar com os
alunos uma Máquina de Sistema Braille para que os alunos recebam seus
nomes escritos em Braille.

AULA 10:
• Explanação com os alunos: Deficiência Física (Conhecem alguém? Onde
estudam? Meios de locomoção que utilizam)
• Dinâmica: Reconhecendo o espaço escolar
Os alunos realizarão esta dinâmica em duplas onde um aluno se
locomoverá pelo espaço escolar em uma cadeira de rodas e o outro será
seu parceiro para empurrar a cadeira de rodas e auxiliá-lo na execução
da tarefa: Utilizar o bebedouro. Após a chegada a esse ponto, a dupla
fará a inversão de papéis: o aluno que auxiliava será o “deficiente
físico”.
• Roda de conversa: sensação de não poder se locomover utilizando as
pernas; sensação de dependência para se locomover, principalmente se
não há acessibilidade; como encarar os obstáculos; como ser um amigo e
não fazer tudo pelo outro, mas sim ajuda-lo ensiná-lo a fazer.

AULA 11:
• Finalização do projeto: leitura compartilhada do texto “Novo amigo”
que é uma história que utiliza desenhos ao invés de palavras, em
seguida será feita uma roda de conversa sobre a leitura feita - a
utilização do desenho como uma forma de comunicação, a sensação de
participar desse projeto, o que foi mais prazeroso, o que podemos
fazer para melhorar a
• socialização de novos alunos, amigos, pessoas conhecidas ou não em
nossa escola e sociedade.
• Ouvir e cantar a música: Amigos do peito que é interpretada pelos
Trapalhões (Composição: Michael Sullivan / Paulo Massadas )


Amigos do Peito
Os Trapalhões
Composição: Michael Sullivan / Paulo Massadas
Toda vez que a gente está sozinho
E que está perdido no caminho
Ele sempre chega de mansinho e mostra uma saída
Toda vez que a gente está cansado
E que vê o mundo desabando
Ele sempre mostra o lado bom que tem a vida

Ele sempre está do nosso lado
E com a gente fica preocupado
Ele nunca pede nada em troca, não
Quantas vezes dá sem receber
Ele ri nas nossas alegrias
Ele chora com a nossa dor
Ele é a forma mais sublime do amor

Ter um amigo
Na vida é tão bom Ter amigos
A gente precisa de amigos do peito
Amigos de fé, amigos-irmãos
Iguais a eu e você

Ter um amigo
Na vida é tão bom Ter amigos
A gente precisa de amigos do peito
Amigos de fé, amigos-irmãos
Iguais a eu e você
Amigos

De repente bate uma tristeza
E ele chega cheio de energia
E transforma toda a incerteza em alegria
Ele sabe dos nossos segredos
E conhece até os nossos medos
Se a gente está chorando ele vem e diz: sorria

Ele sempre está do nosso lado
E com a gente fica preocupado
Ele nunca pede nada em troca, não
Quantas vezes dá sem receber
Ele ri nas nossas alegrias
Ele chora com a nossa dor
Ele é a forma mais sublime do amor

• Ouvir e cantar a música:
Quem Planta O Preconceito
Interpretada por Natiruts
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar...
Lembra da criança
No sinal pedindo esmola?
Não é problema meu
Fecho o vidro
Vou embora...
Lembra aquele banco
Ainda era de dia
Tem preto lá na porta
Avisem a polícia...
E os milhões e milhões
Que roubaram do povo
Se foi político ou doutor
Serão soltos de novo
Ooooooooooooh!
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Impunidade, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Impunidade, indiferença
Não pode reclamar...
-"Ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop
Às vezes não é esse
Que está aí
Seqüela a violência
Entrando pelo rádio
Pela tela
E você só sente quando falta
O rango na panela
Nunca aprende
Só se prende, não se defende
Se acorrenta, toma o mal
Traga o mal, experimenta
Por isso ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop pode ser
O que se expressa aqui
Jamaica
O ritmo no pódium sua marca
Várias medalhas
Vários ouros, zero prata
E no bater da lata
Decreto morte é o gravata
E no bater das palmas
Viva a cultura rasta"
Crianças não nascem más
Crianças não nascem racistas
Crianças não nascem más
Aprendem o que
Agente ensina...
-"Por isso ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
Todo dia algo diferente
Que não percebi
E na lição um novo
Dever de casa
Mais brasa na fogueira
E o comédia vaza
A moda acaba
A gravadora trai
E o fã já não
Te admira mais
Ainda há muito
O que aprender
Lado a lado, aliados
Natiruts, GOG
O DF, o cerrado
Um cenário descreve
Do Riacho a Ceilândia
Cansei de ver
A repressão policial
A criança sem presente
De natal
O parceiro se rendendo ao mal
Quem planta a violência
Colhe odio no final"
• Ouvir e cantar a música:
Depende de Nós
 Composição: Ivan Lins / Vitor Martins
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor

http://youtu.be/ZQbbSZVNZW4





quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ATENÇÃO AMIGOS PROFESSORES!!!!! VOTE CONTRA OS 220 DIAS LETIVOS.

ATENÇÃO PROFESSORES!! MUDANÇA EM VISTA. DE 200 DIAS LETIVOS PRA 220. NÃO PERMITA QUE ACONTEÇA.
Se você é Professor, da Rede Pública ou Particular, LEIA com Atenção!!!  Urgente e Atual. O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro (21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um Grande Debate sobre o Assunto.A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.). Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante.Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade,  Propostas) ao ministro: Proposta 1– O Estudo de Ricardo Paes de Barros mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. Mostrou também que a melhoria dos resultados acadêmicos pode ser feita com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o no letivo. Esta proposta implica a) criar programas de formação e projetos de incentivo aos docentes, para que mais bem remunerados, reparados e motivados, possam faltar menos e dar melhores aulas; b) modificar a atual LDB, diminuindo o percentual máximo permitido de faltas  aos alunos (25%); c) Reduzir o número de faltas, abonos e licenças permitidas por lei aos docentes.  A Proposta 1 requer modificação na legislação educacional e investimentos em Salários e em Programas de Formação Continuada para os Docentes Formação profissional Especialização, Mestrado e  Doutorado).  Proposta 2– Paes de Barros aponta que a Diminuição do número de  alunos em Sala potencializa o rendimento de todos, ao permitir que os Docentes tenham mais tempo para auxiliar os alunos que apresentarem  dificuldades. Nesta proposta: a) estabelecer qual é o número mínimo de alunos por sala e série; b) ampliar o número de salas e,  consequentemente, de escolas; c) criar incentivos para a carreira docente,  pois mais salas e mais escolas demandarão mais professores mais bem  preparados (hoje, desestimulados, muitos estão deixando a carreira  docente).A Proposta 2 demanda investimento em infraestrutura e investimento no rofissional da educação (Salários e Capacitação). Se a carreira docente for valorizada, atrairá e manterá nela os mais capacitados.  Proposta 3- Aumento do número de horas diárias do aluno na Escola. Essa proposta segue o modelo europeu (período integral) e implica em  alguns investimentos: a) melhorar as cantinas escolares para que  possam servir almoço aos alunos; b)readequação do currículo para que  todo o período de permanência seja bem aproveitado; c) maior número  de salas de  aulas (hoje, os alunos do matutino e vespertino utilizam as mesmas salas); d) readequação e aumento da carga horária dos professores (o professor receberia o valor das aulas adicionais); e) aumento dos  espaços esportivos e culturais da Escola (necessidades de uma Escola de Tempo Integral). Ou seja, a Proposta 3 requer significativos investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento do salário dos professores seria  apenas em função do aumento do trabalho (mais aulas, mais remuneração)  e não de um aumento real no valor da hora/aula. É verdade que a Escola de Tempo Integral é um modelo seguido na Europa, mas lá o professor recebe melhores salários (quando comparados com outros profissionais de  formação superior) do que aqui.  Proposta 4Aumento dos dias letivos. Dos atuais 200 para 220 dias letivos. Sendo subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência, Paes de Barros julga ser essa a alternativa mais  atraente e interessante ao governo pois praticamente não haverá  nenhum custo para os cofres públicos. Na prática, esta Proposta  levará: a) a um aumento dos dias letivos em detrimento de sábados e  feriados; b) aumento da jornada de trabalho (em dias) sem o  consequente aumento da remuneração (pois o governo já divide o  salário anual em doze meses + o décimo terceiro); c) diminuição dos dias de recesso e férias docentes.  A Proposta 4 não requer do Governo praticamente nenhum investimento  só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional. Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa.  Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos.  Proposta 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e Diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes).   Proposta 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e Melhor Remunerados.  Proposta 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação).  CUIDADO, Professor Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO. Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos. O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores que se opuserem aos 220 dias . Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não vai mudar em NADA O ATUAL DESCASOcom que as autoridades tratam  a Educação. Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE. Existem, ainda, outras PROPOSTAS com melhores OPÇÕES. Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, do ENSINO MÉDIO, do Ensino Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado. TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País.  É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo que  é mais precioso – a Educação de nossas Crianças.  NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão uns ENGODOS para que o GOVERNO não gaste e não invista mais.  Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis Sejam conscientes - Repassem este COMUNICADO aos Educadores que vocês Conhecem.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comunicando-se pelo lençol

                                                  Comunicando-se pelo lençol

O que pode significar um nó

Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia ela que, embora sabendo que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo, e quando voltava do trabalho o garoto já havia deitado, porque era muito tarde. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou também que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. Para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ainda a diretora ficou quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.

FONTE :http://www.possibilidades.com.br

domingo, 9 de outubro de 2011

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!


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A HORA É AGORA.

AILCE COSTA



QUE A CADA CRIANÇA NASÇA UM SORRISO
QUE DEUS FAÇA DE CADA UMA DELAS ESPERANÇA
QUE VEJAMOS EM SEU OLHAR CONFIANÇA
DE UM PAÍS MELHOR
ONDE HAJA RESPEITO E AMOR
QUE CADA CRIANÇA TENHA O DIREITO
DE SER EDUCADA COM LIMITES E REGRAS
INDEPENDENTE DE SUA RELIGIÃO OU COR
PRECISAMOS URGENTE DE EDUCÁ-LAS
SEJA NA ESCOLA,SOCIEDADE
E PRINCIPALMENTE EM SUAS CASAS
SEJA UM EDUCADOR CONSCIENTE
SEJA UM PAI PRESENTE
POR TUDO O QUE SE ASSISTE
POR TUDO O QUE SE VÊ
É IMPORTANTE TERMOS EM MENTE
QUE AS CRIANÇAS SÃO AS SEMENTES
QUE DARÃO OS FRUTOS DESTE PAÍS
QUE PODERÃO SER DEMENTES
OU CONSCIENTES.

FELIZ DIA DOS PROFESSORES




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Ser Professor..

Ser professor é ser artista, malabarista,
pintor, escultor, doutor, musicólogo, psicólogo...
É ser mãe,pai, irmã, avó.
É ser palhaço, bagaço...
É ser ciência e paciência...
É ser informação.
É ser ação,é ser bússola, é ser farol.
É ser luz, é ser sol.
Incompreendido? ...Muito.
Defendido? Nunca.
O seu filho passou?...Claro, é um genio.
Não passou? O professor não ensinou.
Ser professor é um vício ou vocação?É outra coisa...
É ter nas mãos o mundo de amanhã.
Amanhã.Os alunos vão-se...
E ele,o mestre, de mãos vazias,fica com o coração partido.
Recebe nova turmas,novos olhinhos ávidos de cultura.
E ele, o professor, vai despejando
Com toda a ternura,o saber, a orientação.
Nas cabecinhas novas que amanhã
reluzirão no firmamento da pátria.
Fica a saudade...
A amizade.
O pagamento real?
Só na eternidade.


FONTE:http://cantinhodaprodenise.blogspot.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dicas para professores iniciantes

Dicas para professores iniciantes

Prepare-se

Às vésperas da primeira aula, um professor pode ter algumas reações desagradáveis, como ansiedade e medo. O novo professor também pode acreditar que é tímido, e ter dúvidas quanto ao seu desempenho em sala. Não creio que isso possa ser considerado "normal", mas são reações freqüentes. Na minha opinião, isso decorre de uma avaliação distorcida que fazemos: imaginamo-nos dando aulas e as coisas dando errado, só que não incluímos na avaliação a preparação que iremos fazer. Você pode considerar os medos e ansiedades como procedentes, se você fosse dar aulas naquele momento. Inclua uma preparação no caminho entre o agora e o momento das aulas e você vai perceber que as emoções vão se modificando à medida que você vai se preparando. Isto vale, é claro, se você pretende se preparar o necessário para o que vai fazer.

Minhas sugestões para essa preparação:

1) Planeje bem as aulas

Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura, o que vai por no quadro, o que vai dizer. Improviso é para quando você estiver mais maduro e mais à vontade. Se quiser modelos de planejamento, veja o Almanaque do Professor.

Você pode usar também mapas mentais, seja para planejar, seja para apresentar o conteúdo para os alunos, seja para estes estudarem. Veja no link acima a seção com exemplos, modelos e roteiro de elaboração, entre outras coisas. Mapas mentais também requerem prática e dedicação para sairem bem-feitos, mas está no futuro das escolas, pode ter certeza. Se você os usar bem, já estará se diferenciando dos outros professores, para melhor.

É bom que você tenha experiência significativa com o conteúdo, aí pode se concentrar na parte didática. Se não tem, sugiro que a adquira rapidamente ou lecione outra matéria. Nada pior do que um professor teórico, que acaba investindo a maior parte do tempo em seu próprio aprendizado e não no aperfeiçoamento do planejamento, da comunicação e outros aspectos do ensino.

Lembre-se de que todos nós gostamos de variação e não gostamos de monotonia. Varie as estratégias de ensino, faça os alunos se mexerem de vez em quando, faça perguntas, faça-os trabalhar em dupla ou em grupo. Se estiverem inquietos, dê 2 minutos para fazerem o que quiserem. De vez em quando, certifique-se de que estão acompanhando; conforme o caso, um conceito perdido compromete o restante da aula. Dirija-se a um aluno específico; alguns alunos nunca abrem a boca por iniciativa própria, talvez por medos como gozações de colegas ou "pagar mico".

E faça o possível para dar plantões ou ter plantonistas para atendimento individual, os alunos aprendem muito melhor com as respostas às suas próprias perguntas.


2) Ensaie

Dê a aula antes, para ninguém, para o espelho ou para um conhecido. Se com este, peça para ele criticar e lhe indicar as oportunidades de melhoria. Grave-se ou filme-se dando aulas e depois escute ou veja procurando oportunidades de melhoria (faça isso antes que a realidade lhe mostre). Se você nunca deu uma aula antes, quase tudo é novo, e há muito, muito que você não sabe e que nem sabe que não sabe.

Procure variar o tom de voz, é mais difícil prestar atenção a uma voz monótona. Repita e/ou enfatize com a voz algumas passagens mais importantes.


3) Prepare-se emocionalmente

Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da minha primeira aula, senti verdadeiro pânico; um colega o teve durante a primeira aula. Depois descobri que isso era uma mensagem de que eu devia me preparar melhor.

Na seção Inteligência Emocional tem uma matéria sobre como lidar produtivamente com medos: Medo, seu aliado para o sucesso. Pratique-a algumas vezes que depois você acaba fazendo-a automaticamente, e terá uma boa ferramenta para o resto da vida.



4) Ajuste as expectativas

Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e responder a tudo. Já vi um professor contar que disfarçava seu não-saber indicando ao aluno o exercício de buscar a resposta. Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Quando me perguntavam coisas que eu não sabia, fora da matéria, eu simplesmente dizia que não sabia. Se achasse importante, podia até procurar, mas não era a regra. Um aluno uma vez até disse me admirar por isso!

O que lhe dá credibilidade, talvez a mais importante característica de um professor, não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é, quando sabe, dizer que acha que é, quando não tem certeza, e dizer que não sabe, quando realmente não sabe. Isso é que o torna confiável.



5) Segure as rédeas da turma

Um ponto essencial em classe é você reconhecer e saber que você é a autoridade. Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece como referência para o que vão fazer. Se alguém conversar alto e você não fizer nada, abre caminho para que aconteça de novo. E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora. O importante aqui é você ter bem claro para si mesmo o que quer e saber que é o responsável por fazer isso acontecer.

Por outro lado, é importante preservar um bom e amigável relacionamento com os alunos, senão te "fritam" e você não consegue alcançar o objetivo. Assim, um dos objetivos iniciais é construir um bom relacionamento com a turma e com os alunos, o que vai lhe permitir depois chamar a atenção deles sem que eles achem que você os odeia (sobre isso, veja a matéria Golfinho esperto, nesta seção). Para isso, procure os lados bons de cada um: um é estudioso, o outro é cordial e respeitoso, todos têm qualidades, e você é que tem que percebê-las. Se tiver que fazer algo drástico, como mandar alguém embora, faça-o na boa, sem "matar" o relacionamento com ninguém. O que você diz é secundário; a maneira como o diz é muito mais significativa.

Nosso papel em sala é análogo ao de uma boa enfermeira, que não liga se o doente é chato ou não, ela tem uma missão e precisa fazer o que é preciso para cumpri-la, e precisa então relevar, ignorar e esquecer as coisas que a tiram do foco e não contribuem para os objetivos.



6) Coloque-se no lugar do aluno

Um exercício muito bom que você pode fazer é, estando relaxado, visualizar-se sentado numa das carteiras, na posição de aluno. Experimente e descubra as vantagens. Uma professora de Biologia que conheço prepara as aulas assim: lê a matéria, monta o quadro na mente e se coloca na posição de um aluno para verificar se está bom.

Outra coisa boa é lembrar-se de suas próprias experiências como aluno, como o que gostava nos professores e como se relacionava com eles, o que sentia, como se motivava, influência dos colegas. .


7) Tímido, eu?

E se você acredita que é tímido, permita-me não acreditar nisso, garanto que tem situações em que você não age timidamente. É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente, você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor para isso, e vai continuar melhorando na medida de sua dedicação. Para isso você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e dedicar todo o tempo possível. É querer de verdade fazer o melhor possível. Depois é mais tranquilo.


8) Melhore-se

Para o futuro, mantenha ao lado, leia e procure aplicar as idéias de livros de didática, em particular os de PNL. Recomendo:

- Treinando com a PNL (O'Connor e Seymour)

- Enfrentando a Audiência (Robert B. Dilts)

- Aprendizagem Dinâmica I e II (Dilts e Epstein)

- Almanaque do Professor - Modelos, técnicas, estratégias e muitas outras idéias que juntei e que podem lhe inspirar.

Ponha na cabeça e no coração que haverá sempre algo a mais para se aprender, seja com livros, com colegas, consigo mesmo, com o coordenador ou com feedbacks de alunos. Descobrir que não sabe algo é um avanço, lembre-se disso. E, como disse o Millôr, "Aula em que o professor não aprende nada é uma aula inútil".

Em síntese

Se eu fosse resumir, diria que o mais importante é: vai acontecer, e você precisa se preparar para isso. A certeza de que vai acontecer, junto com a vontade de fazer bem-feito, é que mobilizam seus recursos e suas capacidades, é que fazem com que você dedique 5 minutos a mais. O resto é decidir como será feito e aprender com a experiência ao invés de lamentá-la. E não se iluda: você vai se enriquecer devagar, um passo de cada vez.

Boa sorte! E uma frase que vi algures para fechar: "Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!"

Virgílio Vasconcelos Vilela

Fonte: http://www.possibilidades.com.br